Autor: Lusa /AO Online
O chamado verão de S. Martinho afastou a chuva e abriu caminho a um jogo que ia avaliar candidatos, num início prometedor, com o Paços mais em ataque organizado e o Santa Clara a responder em transição.
O ritmo era interessante, mas faltava baliza às duas equipas e, a partir dos 15 minutos, alguma agressividade sem bola ao Paços.
Aos 16 minutos, em exploração preferencial do corredor esquerdo, o ‘açoriano’ Gabriel Silva acertou no ‘ferro’ da baliza de Marafona, no ensaio para o golo inaugural, aos 27: Paulo Henrique cruzou da esquerda para a zona do penálti e a entrada fulgurante, com remate colocado e de primeira, de Bruno Almeida.
A reação pacense surgiu de forma efetiva aos 37 minutos, com Rui Fonte a cabecear ao ‘ferro’ da baliza do Santa Clara, numa das raras vezes em que Aldair foi quase até ao fim do campo e logrou cruzar.
Foi uma ameaça de golo sem repetição junto da baliza do Santa Clara, ainda sem derrotas no campeonato e com a melhor defesa em prova. O pragmatismo é outro dos argumentos dos açorianos, que ganhariam maior vantagem nos descontos da primeira parte, por Rafael Martins, na cobrança de uma grande penalidade, a castigar derrube de Marafona a Gabriel Silva.
O Paços foi mais dominador no segundo tempo, mas foi quase tudo ‘fogo amigo’ no ataque, face a um Santa Clara que soube gerir o resultado sem problemas de maior.
Com este merecido triunfo, o Santa Clara subiu ao primeiro lugar, com 23 pontos, mais um do que o AVS, que só vai a jogo no domingo, enquanto o Paços vê interrompida uma série de quatro jogos sem derrotas e soma 14, por agora no 10.º lugar.