Açoriano Oriental
Albert Llovera encantado com a ilha das quatro estações do ano
Albert Llovera tem suscitado as atenções por parte da comunicação social presente na SATA Rallye Açores (segundo a organização estão credenciais quase duzentos profissionais) mas também do público em geral.
Albert Llovera encantado com a ilha das quatro estações do ano

Autor: Arthur Melo
Na Candelária, depois das passagens no troço da Prova de Teste, a chegada do espanhol ao parque de assistência junto algum público ávido de conhecer a história do piloto tetraplégico e conhecer como o mesmo faz as provas.
Afável de trato fácil, Llovera começou por explicar a panóplia de instrumentos que o permitem, sem o uso das pernas, andar a grandes velocidades com o seu Fiat Punto S2000. No volante existem duas auréolas, sendo que a primeira serve de acelerador, enquanto a colocada por detrás do volante é o travão. Mas, ao lado da maneta da caixa de velocidades e do travão de mão existe um outro que também serve de travão, utilizada nas alturas em que é necessário acelerar e travar em simultâneo.
Sentado na baquet, Llovera fica completamente amarrado por diversos cintos de segurança, para que nunca se mexa enquanto conduz, ao mesmo tempo que transporta na traseira do carro - pendurada no rollbar - uma cadeira de rodas auxiliar.
Aos jornalistas, o espanhol confessou estar encantado com “esta paradisíaca ilha”, sublinhando a particularidade de, no mesmo dia, verificar que podem acontecer as quatro estações do ano.
Albert Llovera, recorde-se, sofreu um acidente que o deixou paraplégico quando disputava uma prova de esqui em 1985 tendo, então, enveredado pela sua outra paixão: os ralis.
Em 1990 tornou-se no primeiro piloto a obter uma licença especial para competir - “actualmente já existem perto de 50”, revelou -, sendo que cada vez mais, confessa, “adoro fazer ralis em terra... Como este que é fantástico mas muito difícil”.
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