Autor: Rui Jorge Cabral
A candidata dos Açores pela CDU ao Parlamento Europeu surge em 14.º lugar na lista, o lugar mais baixo entre os três maiores partidos da esquerda em Portugal. Acha que essa posição na lista pode ser interpretada pelo eleitorado como uma menor importância que a CDU dá aos Açores nesta eleição?
Creio que não, porque dentro da CDU, o
nosso método de trabalho coletivo não se compadece com considerações
numéricas... Do primeiro ao último, todos somos candidatos e esta é uma
consideração que nasce de outras práticas políticas que não as nossas. Para
nós, o lugar não tem importância e todos concorremos para um projeto,
pelo que é indiferente que seja eu ou outra pessoa a defender os Açores,
porque o que é substantivo é o trabalho efetivamente feito... Aliás, o
trabalho dos nossos três eurodeputados no mandato que agora acaba bem
demonstra como os Açores foram conhecidos, entendidos e defendidos nas
instâncias europeias, muito mais do que o foram por eurodeputados que
provinham dos Açores.
Pode ler a entrevista na íntegra na edição desta quarta-feira, 22 maio 2019, do jornal Açoriano Oriental