Autor: Lusa/AO Online
A engenharia já tinha sido na 1.ª fase do concurso nacional uma das áreas menos procuradas pelos candidatos a universitários.
De acordo com os números divulgados hoje pela Direção-Geral do Ensino Superior (DGES) em 1087 cursos superiores, distribuídos por universidades e politécnicos, há 17 cursos cuja média mais baixa de entrada ficou entre abaixo dos 10 valores, mas acima dos 9,5 valores (considerada uma nota positiva por arredondamento decimal, e a mínima permitida para aceder ao ensino superior público).
Os mesmos dados indicam que nesta fase de colocações 55 cursos registaram 30 ou mais alunos colocados, sendo que o curso de Direito na Universidade de Lisboa em regime pós-laboral contou com 86 candidatos colocados, sendo o que mais alunos colocou nesta fase.
Entre as médias de entrada mais elevadas nesta fase do concurso encontram-se dois cursos de medicina da Universidade do Porto, um da Faculdade de Medicina, o outro do Instituto de Ciências Biiomédicas Abel Salazar, que registaram, respetivamente, como nota de acesso mais baixa 18,83 valores (com quatro colocados) e 18,77 valores (com sete colocados).
Em ambos os casos as médias superam as médias de acesso da primeira fase, que foram na Faculdade de Medicina de 18,1 valores e no Instituto Abel Salazar de 18,07 valores.
Na 2.ª fase o terceiro curso com média de acesso mais elevada foi o de Design de Comunicação, na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, com um registo de 18,7 valores (com apenas um colocado).
Por outro lado, quatro cursos registaram a média mais baixa de acesso (9,5 valores) nesta fase colocações: Sociologia, em regime pós-laboral no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (ISCSP) da Universidade de Lisboa (com 24 colocados); Comunicação Multimédia, do Instituto Politécnico da Guarda (com 12 colocados); Psicologia do Desporto e Exercício, do Instituto Politécnico de Santarém (com 11 colocados); e Gestão Artística e Cultural, no Instituto Politécnico de Viana do Castelo (com 10 colocados).
Na 2.ª fase a nota média de acesso, considerando todos os cursos a concurso, foi de 12,57 valores.
Entre os cursos com mais vagas a concurso nesta fase estavam Engenharia Civil, na Universidade de Coimbra (124 vagas); Direito, em regime pós-laboral, na Universidade de Lisboa (123 vagas) e Engenharia Mecânica, do Instituto Politécnico de Lisboa (110 vagas).
No outro extremo do número de vagas disponibilizadas, 19 cursos levaram a concurso nesta fase apenas um lugar.
Os dados relativos à 2.ª fase de acesso ao ensino superior estão disponíveis a partir das 00:00 de 26 de setembro no portal da DGES: https://www.youtube.com/watch?v=2XP1jHPp_kQ.