Açoriano Oriental
1.º Maio: Milhares de pessoas nas ruas de todo o mundo por melhores condições de trabalho

Milhares de pessoas saíram às ruas um pouco por todo o mundo para comemorar o 1.º de Maio, Dia Internacional do Trabalhador, unidos na luta por melhores salários e condições laborais.


Autor: Lusa

Em Espanha, o dia foi marcado por dezenas de manifestações em várias cidades com os trabalhadores a exigirem a redução do horário de trabalho de 40 para 37,5 horas semanais, uma reivindicação que chegará ao Congresso na próxima semana, recordou a agência de notícias espanhola EFE.

Em Madrid, por exemplo, os manifestantes marcharam na Gran Via num ambiente de festa, mas com menos gente do que em anos anteriores: a organização falou em cerca de 50 mil pessoas, enquanto o Governo apontou para apenas 12 mil pessoas.

No total, foram convocadas 81 manifestações em Espanha sob o lema “Proteger as conquistas, ganhar o futuro”. No País Basco, por exemplo, a reivindicação de um salário mínimo interprofissional basco (SMI) marcou as celebrações de hoje.

Já na Alemanha, 310.000 pessoas participaram em 420 eventos e comícios organizados pela Federação Alemã de Sindicatos, segundo dados avançados pela maior estrutura sindical do país.

Também nesta zona do globo, os manifestantes reivindicaram empregos seguros, salários mais altos e melhores condições de trabalho em protestos que tinham como lema “Sejam fortes connosco”.

Em Istambul, dezenas de milhares de pessoas participaram na manifestação pelo Dia do Trabalhador, durante a qual sindicatos e partidos de esquerda denunciaram o que consideram ser o crescente autoritarismo do presidente Recep Tayyip Erdogan.

“Saudamos os políticos, sindicalistas, jornalistas, estudantes, jovens e trabalhadores municipais detidos”, afirmaram os principais sindicatos e partidos de esquerda do país numa declaração conjunta.

A mensagem surge na sequência da detenção, em meados de março, de Ekrem Imamoglu, o presidente social-democrata da Câmara de Istambul, considerado o principal rival de Erdogan nas eleições presidenciais previstas para 2028.

O principal comício realizou-se no bairro de Kadıköy devido à proibição de realização do evento na praça central de Taksim, local emblemático da luta dos trabalhadores na Turquia.

Segundo a Associação dos Advogados Progressistas, pelo menos 400 pessoas foram detidas quando tentavam aproximar-se do local, cujos acessos foram bloqueados pela polícia, incluindo as linhas de transportes públicos.

Também em Portugal, o dia está a ser celebrado um pouco por todo o país com manifestações desfiles e convívios. Nas ruas, também os trabalhadores pedem melhores condições laborais e salários mais elevados, reivindicações que unem várias gerações.

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