Portugal estremeceu, não com o vigor da mudança progressista ou com a esperança do novo. Estremeceu com o fragor de um desmoronamento civilizacional. As urnas, esse espelho nem sempre límpido da vontade popular, revelaram-nos mais do que um simples resultado eleitoral: revelaram um país em queda livre, sem norte, sem consciência histórica, anestesiado por décadas de despolitização e rendido ao canto...
O Estertor da Razão
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