Autor: Rui Cabral
Ambos estudantes de engenharia civil na Universidade de Coimbra, manteriam uma relação amorosa há um ano quando nas férias escolares do Verão de 2007 ela decidiu pôr-lhe termo, embora mantendo com ele um relacionamento amigável, visto serem colegas de curso.
Na manhã de 18 de Setembro de 2007, num intervalo das aulas, atraiu a vítima para o parque de estacionamento de uma urbanização próxima do Pólo II da Universidade, para conversarem, e como a mulher mantivesse a sua recusa desferiu-lhe vários golpes de faca de cozinha, com uma lâmina de 20 centímetros, que furtara de casa de um amigo.
Segundo a acusação, procurou atingir a vítima em zonas vitais, e o trajecto das lesões traumáticas torácicas "são reflexos de facto de o arguido ter desferido as facadas na vítima com movimentos amplos, violentos e deliberados no que toca ao resultado final obtido".
Após a consumação do acto, o agressor abandonou a vítima oculta por um arbusto, e a faca, e pôs-se ao volante do seu veículo até que encontrou uma patrulha da GNR - Escola Segura, e a interpelou dizendo: "Prendam-me que eu matei uma pessoa", apresentando-se com as vestes ensanguentadas.
O arguido, que vinha a ser acompanhado por um conhecido psiquiatra de Coimbra desde meados de 2006, foi objecto de uma abordagem por peritos médicos do Hospital Psiquiátrico de Coimbra - pólo do Lorvão, que concluíram "não ser possível excluir a imputabilidade em razão de anomalia psíquica".
A defesa do jovem estudante, não se conformando com a acusação, requereu a abertura de instrução do processo, mas o Juiz de Instrução acabou por o pronunciar pelo crime de homicídio qualificado e pelo crime de detenção de arma proibida.
Pelo crime de homicídio qualificado o arguido incorre numa pena de prisão que o Tribunal poderá estabelecer entre 12 e 25 anos.
Dia 08 de Setembro, pelas 14:00, um tribunal colectivo começa a julgar o jovem estudante, agora com 24 anos, pelo homicídio de uma colega que em Março passado completaria 21 anos de idade.
Na manhã de 18 de Setembro de 2007, num intervalo das aulas, atraiu a vítima para o parque de estacionamento de uma urbanização próxima do Pólo II da Universidade, para conversarem, e como a mulher mantivesse a sua recusa desferiu-lhe vários golpes de faca de cozinha, com uma lâmina de 20 centímetros, que furtara de casa de um amigo.
Segundo a acusação, procurou atingir a vítima em zonas vitais, e o trajecto das lesões traumáticas torácicas "são reflexos de facto de o arguido ter desferido as facadas na vítima com movimentos amplos, violentos e deliberados no que toca ao resultado final obtido".
Após a consumação do acto, o agressor abandonou a vítima oculta por um arbusto, e a faca, e pôs-se ao volante do seu veículo até que encontrou uma patrulha da GNR - Escola Segura, e a interpelou dizendo: "Prendam-me que eu matei uma pessoa", apresentando-se com as vestes ensanguentadas.
O arguido, que vinha a ser acompanhado por um conhecido psiquiatra de Coimbra desde meados de 2006, foi objecto de uma abordagem por peritos médicos do Hospital Psiquiátrico de Coimbra - pólo do Lorvão, que concluíram "não ser possível excluir a imputabilidade em razão de anomalia psíquica".
A defesa do jovem estudante, não se conformando com a acusação, requereu a abertura de instrução do processo, mas o Juiz de Instrução acabou por o pronunciar pelo crime de homicídio qualificado e pelo crime de detenção de arma proibida.
Pelo crime de homicídio qualificado o arguido incorre numa pena de prisão que o Tribunal poderá estabelecer entre 12 e 25 anos.
Dia 08 de Setembro, pelas 14:00, um tribunal colectivo começa a julgar o jovem estudante, agora com 24 anos, pelo homicídio de uma colega que em Março passado completaria 21 anos de idade.