Autor: Rui Leite Melo
Para o autarca, o entusiasmo é bastante e admite não ter quaisquer dúvidas que as comemorações “já ultrapassaram claramente a nossa capacidade de controlar, pois a curiosidade despoletada pelo vulcão já tem uma dimensão extraordinária, diz, referindo o crescente envolvimento do processo de pessoas emigradas e ligadas aos meios científicos e ao próprio turismo.
O optimismo quanto ao crescimento da procura turística sustenta-se no facto do Vulcão dos Capelinhos ser um dos poucos do género na Europa e, portanto, de interesse científico, bem como ser de fácil acesso ao turista comum. Face a isto, é já uma preocupação da autarquia a ampliação e melhoria de condições de acolhimento aos visitantes esperados no futuro.
“Há já uma resposta que diria razoável, mas a procura que pensámos que estes eventos e estas comemorações implicarão irão obviamente colocar-nos o desafio de melhorarmos as infra-estruturas, as acessibilidades e as condições de recepção”. Entre tais empreendimentos, destaca o Centro de Interpretação do Vulcão dos Capelinhos que deverá ser inaugurado aquando do encerramento das comemorações.
João Castro não justifica a grandeza que envolve as presentes comemorações com eventuais proveitos económicos futuros. De acordo com o edil, “o Vulcão dos Capelinhos começou por ser uma grande catástrofe que potenciou a última grande vaga de emigração açoriana e agora, juntámos condimentos e tentámos fazer com que o Vulcão dos Capelinhos funcione como um êxodo ao contrário, ou seja, aquilo que serviu de alguma forma para esvaziar e alterar a nossa demografia até ao dia de hoje tal como nós a conhecemos, possa agora ser transformado em ex-libris pela característica da paisagem, pelo valor científico e pela questão sentimental de todos aqueles que tiveram de abandonar a sua terra e que agora podem encontrar no vulcão um pretexto para voltar, para reencontrar as suas raízes e para se reencontrarem com a sua terra”, conclui.
O optimismo quanto ao crescimento da procura turística sustenta-se no facto do Vulcão dos Capelinhos ser um dos poucos do género na Europa e, portanto, de interesse científico, bem como ser de fácil acesso ao turista comum. Face a isto, é já uma preocupação da autarquia a ampliação e melhoria de condições de acolhimento aos visitantes esperados no futuro.
“Há já uma resposta que diria razoável, mas a procura que pensámos que estes eventos e estas comemorações implicarão irão obviamente colocar-nos o desafio de melhorarmos as infra-estruturas, as acessibilidades e as condições de recepção”. Entre tais empreendimentos, destaca o Centro de Interpretação do Vulcão dos Capelinhos que deverá ser inaugurado aquando do encerramento das comemorações.
João Castro não justifica a grandeza que envolve as presentes comemorações com eventuais proveitos económicos futuros. De acordo com o edil, “o Vulcão dos Capelinhos começou por ser uma grande catástrofe que potenciou a última grande vaga de emigração açoriana e agora, juntámos condimentos e tentámos fazer com que o Vulcão dos Capelinhos funcione como um êxodo ao contrário, ou seja, aquilo que serviu de alguma forma para esvaziar e alterar a nossa demografia até ao dia de hoje tal como nós a conhecemos, possa agora ser transformado em ex-libris pela característica da paisagem, pelo valor científico e pela questão sentimental de todos aqueles que tiveram de abandonar a sua terra e que agora podem encontrar no vulcão um pretexto para voltar, para reencontrar as suas raízes e para se reencontrarem com a sua terra”, conclui.