Autor: Nuno Martins Neves
O subsídio social de mobilidade custou, até 2021, 375,6 milhões de euros ao erário público, de acordo com os dados presentes nas Contas do Estado consultadas pelo Açoriano Oriental.
O apoio ao passageiro que viaja entre Portugal Continental e as regiões autónomas dos Açores e da Madeira iniciou-se em 2015 com um envelope financeiro a rondar os 11 milhões de euros por ano, verba que logo no primeiro ano foi ultrapassado (12,2 milhões de euros).
Um valor que mais que triplicou no ano seguinte (48 milhões de euros em 2016), até atingir o pico em 2019, o último ano pré-pandemia: 92 milhões de euros.
Com a Covid-19 e a diminuição inerente do tráfego aéreo, a verba que a República pagou relativamente ao subsídio social de mobilidade desceu para metade nos anos seguintes: 37,1 milhões de euros em 2020; e 48 milhões de euros em 2021, o último ano em que há dados.
Em maio será conhecida a Conta do Estado referente a 2022, mas com o conhecido incremento da atividade turística, que acentuou-se em 2023, não é descabido prever que o subsídio social de mobilidade tenha disparado para valores próximos - ou até superiores - aos registados em 2019.
Quanto aos valores
discriminados por Região Autónoma, eles só começam a ser divididos a
partir de 2017 e nos dois primeiros anos a Conta do Estado apresenta os
valores em conjunto. De 2017 a 2021, os Açores foram responsáveis por
155,5 milhões de euros, menos 1 milhão de euros que a Madeira.
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