Autor: Tânia Silva
Caro leitor, a AGIRA e o Açoriano Oriental sugerem-lhe um passeio até à Ribeira Seca, na cidade da Ribeira Grande, onde poderá admirar o Solar da Mafoma, um edifício de interesse relevante e repleto de tradição e cultura.
A sua edificação data do início do séc. XIX e foi mandado construir por Luís Bernardo da Silveira Estrela, militar e fidalgo Cavaleiro da Casa Real.
Na sua fachada podemos ver o Brasão de Armas de Correias, Silveiras, Botelhos e Sampaios, assim como a representação de uma cara, que é apelidada popularmente de “mafoma”, termo que deu o nome ao solar. Este palácio é uma unidade paisagística composta por uma casa nobre, anexos e infra-estruturas de apoio, um fontanário, jardins e uma quinta para cultivo de árvores de fruto, assim como por uma antiga fábrica onde se produzia o Chá Côrte-Real. Anexa ao solar localiza-se também a Capela de Nossa Senhora do Bom Sucesso.
O Solar da Mafoma representa o ponto de partida para as celebrações das Cavalhadas de São Pedro, que têm lugar todos os anos no dia 29 de Junho – dia de São Pedro – e consistem num elaborado desfile de semblante medieval, que culmina na Igreja de São Pedro. Uma das versões da origem das Cavalhadas da Ribeira Seca, defendida pelo dr. Côrtes-Rodrigues e que está intimamente ligada ao Solar da Mafoma, afirma que a lava da erupção de 1563 destruiu a maior parte da Ribeira Seca, deixando intacta a Igreja de São Pedro. Considerado um milagre e porque não morreu ninguém na ilha, o representante do rei em Vila Franca do Campo veio a cavalo até à Igreja de São Pedro, da Ribeira Seca, a fim de agradecer a ajuda divina, gesto este que se repetiu ao longo de vários anos, sendo mais tarde adoptado pela família Côrte-Real, proprietária do Solar da Mafoma, que todos os anos no dia de São Pedro organizava as Cavalhadas na cidade da Ribeira Grande. No entanto, há também quem opine que as Cavalhadas da Ribeira Seca terão sido inspiradas nos jogos de canas.
A sua edificação data do início do séc. XIX e foi mandado construir por Luís Bernardo da Silveira Estrela, militar e fidalgo Cavaleiro da Casa Real.
Na sua fachada podemos ver o Brasão de Armas de Correias, Silveiras, Botelhos e Sampaios, assim como a representação de uma cara, que é apelidada popularmente de “mafoma”, termo que deu o nome ao solar. Este palácio é uma unidade paisagística composta por uma casa nobre, anexos e infra-estruturas de apoio, um fontanário, jardins e uma quinta para cultivo de árvores de fruto, assim como por uma antiga fábrica onde se produzia o Chá Côrte-Real. Anexa ao solar localiza-se também a Capela de Nossa Senhora do Bom Sucesso.
O Solar da Mafoma representa o ponto de partida para as celebrações das Cavalhadas de São Pedro, que têm lugar todos os anos no dia 29 de Junho – dia de São Pedro – e consistem num elaborado desfile de semblante medieval, que culmina na Igreja de São Pedro. Uma das versões da origem das Cavalhadas da Ribeira Seca, defendida pelo dr. Côrtes-Rodrigues e que está intimamente ligada ao Solar da Mafoma, afirma que a lava da erupção de 1563 destruiu a maior parte da Ribeira Seca, deixando intacta a Igreja de São Pedro. Considerado um milagre e porque não morreu ninguém na ilha, o representante do rei em Vila Franca do Campo veio a cavalo até à Igreja de São Pedro, da Ribeira Seca, a fim de agradecer a ajuda divina, gesto este que se repetiu ao longo de vários anos, sendo mais tarde adoptado pela família Côrte-Real, proprietária do Solar da Mafoma, que todos os anos no dia de São Pedro organizava as Cavalhadas na cidade da Ribeira Grande. No entanto, há também quem opine que as Cavalhadas da Ribeira Seca terão sido inspiradas nos jogos de canas.
