Autor: Lusa/AO online
“Nunca virei a cara à luta e nunca me passou pela cabeça qualquer intenção de me ir embora. Nunca, em nenhuma circunstância. Pelo contrário, estou aqui para cumprir o meu dever”, afirmou José Sócrates.
O primeiro-ministro falava na sua intervenção final durante o debate quinzenal no Parlamento, recordando a exortação do líder do CDS-PP, Paulo Portas, no debate do Estado da Nação, em Julho, para que se demitisse.
“Compreendo aqueles que gostam apenas de gestos dramáticos. Aliás, imitando outros, lembro-me de Aznar com Gonzalez“, sublinhou, referindo-se aos políticos e antigos presidentes do Governo espanhol.
Sócrates reclamou-se herdeiro de uma “esquerda histórica” que “sempre melhorou as condições sociais e reduziu as injustiças”.
“Antes de mim, já esteve aqui Mário Soares, em 77 e em 1983 e a ouvir o mesmo que ouvi e, nessa altura, esse primeiro-ministro fez aquilo que devia, em nome do interesse geral, em nome de um projecto de sociedade, não em termos retóricos, mas em termos de responder a uma realidade, melhorando-a”, declarou.
O primeiro-ministro foi aplaudido de pé pela bancada do PS, cujos deputados tinham-se igualmente levantado para aplaudir o líder parlamentar, Francisco Assis, que elogiou a “coragem” de “estadista” do primeiro-ministro em assumir as novas medidas de austeridade e garantiu a Sócrates poder contar com a “inteira e absoluta solidariedade” dos deputados socialistas.
O primeiro-ministro falava na sua intervenção final durante o debate quinzenal no Parlamento, recordando a exortação do líder do CDS-PP, Paulo Portas, no debate do Estado da Nação, em Julho, para que se demitisse.
“Compreendo aqueles que gostam apenas de gestos dramáticos. Aliás, imitando outros, lembro-me de Aznar com Gonzalez“, sublinhou, referindo-se aos políticos e antigos presidentes do Governo espanhol.
Sócrates reclamou-se herdeiro de uma “esquerda histórica” que “sempre melhorou as condições sociais e reduziu as injustiças”.
“Antes de mim, já esteve aqui Mário Soares, em 77 e em 1983 e a ouvir o mesmo que ouvi e, nessa altura, esse primeiro-ministro fez aquilo que devia, em nome do interesse geral, em nome de um projecto de sociedade, não em termos retóricos, mas em termos de responder a uma realidade, melhorando-a”, declarou.
O primeiro-ministro foi aplaudido de pé pela bancada do PS, cujos deputados tinham-se igualmente levantado para aplaudir o líder parlamentar, Francisco Assis, que elogiou a “coragem” de “estadista” do primeiro-ministro em assumir as novas medidas de austeridade e garantiu a Sócrates poder contar com a “inteira e absoluta solidariedade” dos deputados socialistas.