Autor: Lusa/AO online
Em causa está o protesto aprovado por unanimidade pela Conferência de Líderes Parlamentares pelo facto de a RTP/Açores ter interrompido a transmissão em directo da intervenção do presidente do Governo Regional para emitir o Telejornal, situação que o Sindicato dos Jornalistas (SJ) entende que pode pôr em causa a “independência do operador público de televisão face ao poder político”.
Por essa razão, o sindicato anunciou que vai pedir à Entidade Reguladora para a Comunicação Social que abra o “procedimento que tiver por conveniente”, considerando que este tipo de pressão política é “ilegítima”.
O SJ lamenta ainda que uma divergência sobre opções editoriais dos órgãos de informação, mesmo do sector público, “por mais legítima que seja”, esteja fundamentada em imputações de “desrespeito” pelos órgãos de governo próprio da região, situação que entende não se ter verificado.
Por outro lado, o sindicato “não compreende” que a RTP/Açores “tenha cedido às pressões do parlamento”, nomeadamente ao transmitir na íntegra, no dia seguinte, as declarações finais sobre o plano e orçamento que tinham sido interrompidas na véspera.
“Não decorre das obrigações de serviço público de televisão qualquer dever de transmissão integral de sessões parlamentares, por muito importantes que elas sejam, e constituiria uma grave violação da garantia constitucional de independência dos órgãos de comunicação social propriedade do Estado interferir na sua orientação”, refere o SJ em comunicado.
O Sindicato dos Jornalistas manifesta ainda solidariedade com o chefe do serviço de informação da RTP/Açores, que se demitiu, alegadamente, na sequência deste “grave incidente”.
Por seu lado, o Conselho de Redacção da RTP/Açores lamentou a “intromissão” do parlamento regional nos critérios editoriais da informação do canal de televisão regional na sequência deste episódio.
Os profissionais da empresa dizem-se “ultrajados e envergonhados” perante a “prepotência, arrogância e desrespeito” manifestada.
Por essa razão, o sindicato anunciou que vai pedir à Entidade Reguladora para a Comunicação Social que abra o “procedimento que tiver por conveniente”, considerando que este tipo de pressão política é “ilegítima”.
O SJ lamenta ainda que uma divergência sobre opções editoriais dos órgãos de informação, mesmo do sector público, “por mais legítima que seja”, esteja fundamentada em imputações de “desrespeito” pelos órgãos de governo próprio da região, situação que entende não se ter verificado.
Por outro lado, o sindicato “não compreende” que a RTP/Açores “tenha cedido às pressões do parlamento”, nomeadamente ao transmitir na íntegra, no dia seguinte, as declarações finais sobre o plano e orçamento que tinham sido interrompidas na véspera.
“Não decorre das obrigações de serviço público de televisão qualquer dever de transmissão integral de sessões parlamentares, por muito importantes que elas sejam, e constituiria uma grave violação da garantia constitucional de independência dos órgãos de comunicação social propriedade do Estado interferir na sua orientação”, refere o SJ em comunicado.
O Sindicato dos Jornalistas manifesta ainda solidariedade com o chefe do serviço de informação da RTP/Açores, que se demitiu, alegadamente, na sequência deste “grave incidente”.
Por seu lado, o Conselho de Redacção da RTP/Açores lamentou a “intromissão” do parlamento regional nos critérios editoriais da informação do canal de televisão regional na sequência deste episódio.
Os profissionais da empresa dizem-se “ultrajados e envergonhados” perante a “prepotência, arrogância e desrespeito” manifestada.