De acordo com o ‘site’ informativo Mediazona e o serviço russo da estão televisiva britânica BBC, foram identificados 155.368 nomes de militares russos mortos em combate, um número que tem vindo a crescer sobretudo devido aos voluntários, que representam já um terço das baixas.
Este grupo — composto por civis sem ligação prévia às Forças Armadas — tornou-se maioritário nos últimos meses, ao contrário do que ocorria no início da guerra, quando predominavam soldados regulares e, no segundo ano, prisioneiros recrutados nas cadeias.
Muitos destes voluntários são atribuídos a unidades de assalto encarregues de atacar posições ucranianas fortemente defendidas, operações que registam índices de mortalidade particularmente elevados.
O Mediazona e a BBC estimam ainda que o número real de mortos seja muito superior, variando entre 239.000 e 345.000, enquanto meios de comunicação social ocidentais apontam para cerca de 1,3 milhões de baixas totais, incluindo feridos.
As autoridades russas têm restringido a divulgação de dados sobre perdas militares, mantendo-os classificados como segredo de Estado desde 2015, por decreto do Presidente russo, Vladimir Putin.
A última atualização oficial ocorreu em setembro de 2022, quando Moscovo reconheceu 5.937 mortos.
Putin, que continua a apelidar de “heróis” todos os combatentes na Ucrânia, disse recentemente que considera mais digno morrer pelo país do que por alcoolismo ou acidentes rodoviários.
