Autor: Lusa/AO Online
“No dia 13 de Março de 1970, Iúri Andropov, presidente do Comité de Segurança de Estado (KGB) junto do Conselho de Ministros da URSS, enviou uma nota ao Comité Central do Partido Comunista da União Soviética onde defendia a necessidade da exumação dos restos mortais de Hitler, (Eva) Braun e da família de Goebbels e da sua destruição.
Assim surgiu o plano da acção rigorosamente secreta “Arkhiv”, realizada por um grupo operativo do Departamento Especial do KGB”, revelou Vassili Khristoforov, chefe dos arquivos do FSB da Rússia, numa entrevista à agência Interfax.
“A destruição dos restos mortais foi feita através da sua incineração numa fogueiro, acesa num lugar ermo da cidade de Schenebek, a 11 quilómetros de Magdeburg. Os restos foram queimados, reduzidos a cinzas, recolhidos e atirados ao rio Bideriz”, lê-se num dos documentos publicados.