Autor: Lusa / AO online
"Assistimos a uma posição hipócrita dos socialistas europeus, que criticaram o governo italiano, mas que não admitiram criticar os seus governos, como o português no caso da TVI", disse o eurodeputado Carlos Coelho (PSD) disse aos jornalistas, no final da votação.
"O PE foi muito claro, não aceitou a leitura de ninguém", sublinhou, comentando o chumbo das duas propostas de resolução hoje votadas: uma da esquerda outra da direita.
Também o eurodeputado Nuno Melo (CDS-PP) fez uma leitura semelhante: "se alguém no PE quiser discutir, em algum momento, a liberdade de imprensa, então tem que avaliar os casos em que possa ter sido violada, onde seja".
Já Edite Estrela (PS) lamentou que "alguns deputados portugueses tenham vindo para o PE apenas para denegrir a imagem de Portugal, do governo e do primeiro-ministro".
"Lamento que tenham trazido para cá mentiras para, provavelmente, lançarem a confusão e pagarem alguns favores ao senhor Berlusconi", disse.
A eurodeputada portuguesa disse ainda esperar que "percebam que aqui se trabalha e trabalha duro e que não compensa o momento de glória para denegrirem o país e trazerem para a Europa assuntos que devem ser resolvidos internamente".
Pela sua parte, o eurodeputado Rui Tavares (BE) defendeu que o caso italiano e o português não se comparam pela sua gravidade e acrescentou que não se devem misturar as questões.
"Não há problema nenhum em que se faça um debate sobre a liberdade de informação em Portugal, na Irlanda, na Hungria, onde quer que seja", disse, mas cada um por sua vez.
Já a eurodeputada Ilda Figueiredo (CDU) indicou ter-se abstido na votação da emenda sobre o caso TVI, referindo que "este não é o local adequado para fazer esta discussão".
Ilda Figueiredo disse, no entanto, que em Portugal há "situações de ingerência e concentração dos órgãos de comunicação social".
O PE chumbou hoje uma emenda escrita, apresentada por Carlos Coelho e Mário David (ambos PSD), a uma proposta de resolução sobre liberdade de imprensa em Itália e na UE sobre a alegada "interferência nos meios de comunicação por parte do primeiro-ministro português e do Partido Socialista relativamente às edições de jornais e canais de TV (por exemplo, o cancelamento do programa noticioso nacional mais popular - o 'Jornal Nacional' - alguns dias antes das eleições legislativas)".
Por seu lado, o eurodeputado do CDS-PP Nuno Melo apresentou uma emenda oral sobre o mesmo tema, que não foi admitida à votação.
"O PE foi muito claro, não aceitou a leitura de ninguém", sublinhou, comentando o chumbo das duas propostas de resolução hoje votadas: uma da esquerda outra da direita.
Também o eurodeputado Nuno Melo (CDS-PP) fez uma leitura semelhante: "se alguém no PE quiser discutir, em algum momento, a liberdade de imprensa, então tem que avaliar os casos em que possa ter sido violada, onde seja".
Já Edite Estrela (PS) lamentou que "alguns deputados portugueses tenham vindo para o PE apenas para denegrir a imagem de Portugal, do governo e do primeiro-ministro".
"Lamento que tenham trazido para cá mentiras para, provavelmente, lançarem a confusão e pagarem alguns favores ao senhor Berlusconi", disse.
A eurodeputada portuguesa disse ainda esperar que "percebam que aqui se trabalha e trabalha duro e que não compensa o momento de glória para denegrirem o país e trazerem para a Europa assuntos que devem ser resolvidos internamente".
Pela sua parte, o eurodeputado Rui Tavares (BE) defendeu que o caso italiano e o português não se comparam pela sua gravidade e acrescentou que não se devem misturar as questões.
"Não há problema nenhum em que se faça um debate sobre a liberdade de informação em Portugal, na Irlanda, na Hungria, onde quer que seja", disse, mas cada um por sua vez.
Já a eurodeputada Ilda Figueiredo (CDU) indicou ter-se abstido na votação da emenda sobre o caso TVI, referindo que "este não é o local adequado para fazer esta discussão".
Ilda Figueiredo disse, no entanto, que em Portugal há "situações de ingerência e concentração dos órgãos de comunicação social".
O PE chumbou hoje uma emenda escrita, apresentada por Carlos Coelho e Mário David (ambos PSD), a uma proposta de resolução sobre liberdade de imprensa em Itália e na UE sobre a alegada "interferência nos meios de comunicação por parte do primeiro-ministro português e do Partido Socialista relativamente às edições de jornais e canais de TV (por exemplo, o cancelamento do programa noticioso nacional mais popular - o 'Jornal Nacional' - alguns dias antes das eleições legislativas)".
Por seu lado, o eurodeputado do CDS-PP Nuno Melo apresentou uma emenda oral sobre o mesmo tema, que não foi admitida à votação.