Açoriano Oriental
Quadra festiva de Natal e Passagem de Ano "mais fracos" nos hóteis nos Açores

A delegada nos Açores da Associação da Hotelaria de Portugal (AHP) afirmou que o Natal e Passagem de Ano são sempre períodos "mais fracos" para a hotelaria no arquipélago, perspetivando que este ano o cenário não seja diferente.

Quadra festiva de Natal e Passagem de Ano "mais fracos" nos hóteis nos Açores

Autor: Lusa/AO Online

"Historicamente, não somos conhecidos como um destino de Natal e do fim de ano. Estamos exatamente nos nossos meses mais fracos de pico de sazonalidade", afirmou a delegada nos Açores da Associação da Hotelaria de Portugal (AHP), Andreia Pavão, em declarações à agência Lusa.

Segundo a responsável, este ano “não deverá fugir à regra”.

Ainda assim, e segundo dita a experiência de anos anteriores, o período entre os dias 28 de dezembro e 02 de janeiro "acaba por registar sempre um pico" na taxa de ocupação nos hotéis açorianos, explicou.

A delegada nos Açores da Associação da Hotelaria de Portugal sustentou ainda que a quadra de Natal "é normalmente um período vivido para os locais" e os programas de animação existentes são "pensados para residentes".

"Não existe, a longo prazo, uma visão de promoção para estas datas, para sermos conhecidos ou para sermos um destino de mercado de Natal ou de passagem de ano", referiu Andreia Pavão.

Embora 2022 tenha sido um ano que permitiu "esbater a sazonalidade em outubro e novembro, que representaram bons meses de ocupação", a delegada nos Açores da AHP vinca que "dezembro e janeiro são tradicionalmente os meses mais fracos" para o setor da hotelaria no arquipélago. E, acrescentou, "este ano não será diferente".

Andreia Pavão sublinhou, no entanto, que este ano foi possível "retomar as antecedências de reservas" como se verificava no período pré-pandemia de covid-19, em 2019.

"Estamos com muita antecedência de reservas. E as reservas estão a fluir para 2023. E isto é um bom sinal", constatou.

Questionada sobre um eventual impacto da crise inflacionista, admitiu que a preocupação maior poderá ser com o mercado nacional.

Os turistas nacionais ainda constituem "um mercado bastante grande e pode haver esse efeito", explicou à Lusa Andreia Pavão.


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