PS e PSD ponderam "coligação do bloco central"

O presidente do CDS-PP nos Açores, Artur Lima, afirmou esta sexta-feira que PS e PSD estão a ponderar uma coligação de bloco central, frisando que essa possibilidadee revela o "desespero de querer ir para o poder".


"Ontem (quinta-feira) assistimos a uma hipotética coligação do bloco central e parece-me que esta é que está em cima da mesa, admitida pelos dois candidatos", frisou Artur Lima, em declarações aos jornalistas em Angra do Heroísmo, na Terceira, onde se escusou a comentar a possibilidade de uma coligação do CDS-PP com o PS ou o PSD.

Artur Lima, que é o candidato do CDS-PP à presidência do Goiverno dos Açores nas eleições de domingo, assegurou apenas que não teve "qualquer conversa ou qualquer acordo" com Vasco Cordeiro, candidato socialista à presidência do executivo, remetendo uma decisão sobre eventuais coligações para depois de serem conhecidos os resultados eleitorais.

"Os açorianos vão-se pronunciar no domingo e nós saberemos interpretar a vontade dos açorianos. O que garantimos é estabilidade governativa na região e essa estabilidade consegue-se de várias maneiras, sendo responsável, fazendo propostas concretas, exequíveis e que sejam favor das pessoas", frisou.

O CDS-PP assumiu nesta campanha a saúde como prioridade, tendo hoje Artur Lima defendido a criação de "concorrência entre hospitais".

"É preciso introduzir essa concorrência no Serviço Regional de Saúde, para que cada hospital se esforce para fazer o melhor", defendeu, acrescentando que a proposta do CDS-PP prevê que o doente possa escolher em que hospital e por que cirurgião quer ser operado.

Artur Lima salientou que o direito de escolha dos utentes começaria pelas cirurgias e seria depois alargado a outros serviços, passando os hospitais a ser "financiados conforme a sua produção e a qualidade da sua produção".

Para o líder regional do CDS-PP, a proposta resultará em maior poupança, frisando que "quando um doente não tem confiança no médico e é obrigado a ser operado por ele, a sua recuperação custa muito mais".

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A funcionar desde outubro, a Unidade de Hospitalização Domiciliária do Hospital do Divino Espírito Santo já internou 18 doentes em casa, oferecendo cuidados de nível hospitalar no domicílio, com uma equipa multidisciplinar dedicada, menor risco de infeções e quedas, maior conforto para o doente e melhor gestão das camas hospitalares