Autor: Lusa / AO online
À margem da inauguração do museu do Neo-realismo, em Vila Franca de Xira, o Presidente da República rejeitou comentar a entrevista a Pinto Monteiro, publicada na edição de hoje do semanário Sol.
"Eu tive recentemente uma reunião com o senhor Procurador-Geral da República e entendo que em relação a essas matérias, eu, como Presidente, não me devo pronunciar em público", afirmou.
O presidente da República apelou ao cumprimento da lei, reconhecendo a "delicadeza" do assunto.
"São matérias de uma grande delicadeza, eu espero que a lei esteja sempre a ser respeitada", frisou.
O Procurador-Geral da República (PGR) afirmou hoje que em Portugal as escutas telefónicas "são feitas exageradamente" e manifestou "profundas dúvidas sobre a proibição da publicação" dos seus conteúdos, como define o novo Código do Processo Penal.
Em entrevista hoje ao semanário Sol, Pinto Monteiro define-se como um homem que não é controlado pelo poder político, sublinha que a impunidade nas escolas tem de acabar, assume como uma suas maiores preocupações a violência sobre os idosos, defende uma maior intervenção policial no bairros periféricos e nega alguma vez ter pertencido à Maçonaria.
Na entrevista aos jornalistas Ana Paula Azevedo e Vítor Rainho, o PGR diz achar que "as escutas telefónicas em Portugal são feitas exageradamente" e vai mais longe: "Eu próprio tenho muitas dúvidas que não tenha telefones sob escuta. Como é que vou lidar com isso? Não sei. Como vou controlar isto? Não sei".
"Penso que tenho um telefone sob escuta. Às vezes faz uns barulhos esquisitos", diz mesmo.
Na sequência da entrevista, o CDS-PP já pediu uma audição urgente do PGR e do ministro da Justiça na Assembleia da República.
"Eu tive recentemente uma reunião com o senhor Procurador-Geral da República e entendo que em relação a essas matérias, eu, como Presidente, não me devo pronunciar em público", afirmou.
O presidente da República apelou ao cumprimento da lei, reconhecendo a "delicadeza" do assunto.
"São matérias de uma grande delicadeza, eu espero que a lei esteja sempre a ser respeitada", frisou.
O Procurador-Geral da República (PGR) afirmou hoje que em Portugal as escutas telefónicas "são feitas exageradamente" e manifestou "profundas dúvidas sobre a proibição da publicação" dos seus conteúdos, como define o novo Código do Processo Penal.
Em entrevista hoje ao semanário Sol, Pinto Monteiro define-se como um homem que não é controlado pelo poder político, sublinha que a impunidade nas escolas tem de acabar, assume como uma suas maiores preocupações a violência sobre os idosos, defende uma maior intervenção policial no bairros periféricos e nega alguma vez ter pertencido à Maçonaria.
Na entrevista aos jornalistas Ana Paula Azevedo e Vítor Rainho, o PGR diz achar que "as escutas telefónicas em Portugal são feitas exageradamente" e vai mais longe: "Eu próprio tenho muitas dúvidas que não tenha telefones sob escuta. Como é que vou lidar com isso? Não sei. Como vou controlar isto? Não sei".
"Penso que tenho um telefone sob escuta. Às vezes faz uns barulhos esquisitos", diz mesmo.
Na sequência da entrevista, o CDS-PP já pediu uma audição urgente do PGR e do ministro da Justiça na Assembleia da República.