Açoriano Oriental
Assembleia Legislativa Regional
Plano e Orçamento elogiado pelo PS e criticada oposição
O líder parlamentar do PS/Açores, Hélder Silva, elogiou quinta-feira o trabalho desenvolvido pelo executivo regional no combate à crise internacional, salientando a existência de “uma verdadeira relação de confiança” dos açorianos com o governo.
Plano e Orçamento elogiado pelo PS e criticada oposição

Autor: Lusa / AO online
“Assiste-se nos Açores a uma verdadeira relação de confiança entre o governo e os açorianos, que reconhecem o bom desempenho e a pertinência das medidas e políticas públicas”, afirmou Hélder Silva, num discurso proferido no parlamento regional, na Horta, Faial.

Na intervenção no encerramento do debate do Plano e Orçamento para 2010, Hélder Silva defendeu que o governo pretende “manter o nível de esforço necessário para cumprir os compromissos e responder às especiais situações que se põem em resultado da crise internacional”.

Hélder Silva destacou ainda a importância da confiança no combate às dificuldades actuais, criticando o “negativismo que alguns partidos teimam em praticar, quase como se o mal de alguns lhes servisse de consolo”.

Por seu lado, António Marinho, líder parlamentar social-democrata, considerou que as propostas apresentadas pelo executivo regional socialista “não vão ao encontro da situação sócio-económica da região”.

Nesse sentido, frisou que “estão totalmente a descoberto todas as consequências de uma estratégia que se tem mostrado adversa para o desenvolvimento dos Açores”, acusando os socialistas de terem “transformado a nobre arte de governar num constante bailarico eleitoral”.

O CDS/PP optou por um discurso diferente e Artur Lima, líder regional do partido, admitiu que “o governo foi sensato” nas propostas que apresentou, mas alertou para a necessidade de “estimular a economia” para vencer a actual crise.

Depois de enunciar as principais propostas de alteração apresentadas pelo CDS/PP, defendeu que o governo “deve ter a humildade democrática de ver os méritos” das propostas apresentadas pela oposição.

Para o BE, as propostas apresentadas pelo governo regional revelam uma “continuidade desastrosa”, tendo Mário Moniz acusado o executivo de pretender “criar uma classe subsidiária dos dinheiros públicos”.

Na sua intervenção final, Aníbal Pires, do PCP, criticou o “insensato triunfalismo” do executivo regional socialista sobre o progresso dos Açores.

Apesar desta crítica, Aníbal Pires admitiu que pode votar favoravelmente o Plano e Orçamento, desde que sejam acolhidas as propostas de alteração apresentadas pelos comunistas.

Por seu lado, Paulo Estêvão, do PPM, fez um violento discurso contra o governo regional, considerando que o Plano e Orçamento são “um calvário para o povo açoriano”.

Num discurso centrado em referências bíblicas, Paulo Estêvão anunciou que vota contra as propostas do executivo, por considerar que “insistem em políticas” que, na sua perspectiva, não se revelaram as mais correctas.
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