Autor: Nuno Fontes Sousa
Na verdade, tratou-se de um simulacro que, segundo a coordenadora daquela escola, Ana Almeida, teve como objetivo testar o plano de emergência que o estabelecimento de ensino possui.
Assim, poucos minutos depois soou o alarme e verificando-se uma situação de emergência, a responsável de segurança da escola decidiu ativar o Plano de Emergência.
As salas de aula foram completamente evacuadas, com a saída ordeira dos alunos que se reuniram no ponto de encontro, neste caso, o recreio da escola.
Em poucos minutos chegaram os Bombeiros Voluntários da Ribeira Grande que prestaram socorro a cinco alunos que se encontravam simuladamente feridos e procederam a extinguir o incêndio, num trabalho que envolveu duas ambulâncias e um carro de combate ao incêndio. Ao mesmo tempo, a PSP esteve a orientar o trânsito na rua da escola.
Cerca de 15 minutos após o alarme, a situação estava normalizada e dava-se por terminado o simulacro, “com sucesso, porque excedeu as expectativas relativamente ao planeado, inclusive havia uma fita de tempo calculada de cerca de meia hora e conseguimos fazer tudo em cerca de 15 minutos”, referiu Ana Almeida.
No fundo, explicou a coordenadora, existe um Plano de Emergência, no papel, “e é nossa obrigação profissional testar e verificar se os meios externos e internos conseguem cooperar na salvação de quem está na escola, em caso de catástrofe”.
O equipamento que a escola tem, por exemplo extintores, para além de ser novo tem sido alvo de manutenção e está operacional.
O que poderá ser melhorado, conforme Ana Almeida, será a relação dos professores e auxiliares com os materiais pois, “felizmente, não têm acontecido acidentes, não usamos os materiais e não estamos habituados ao contacto com eles.”
O exercício contou com o envolvimento dos Bombeiros Voluntários da Ribeira Grande, da Polícia de Segurança Pública de Rabo de Peixe, do representante dos encarregados de educação daquela estabelecimento de ensino e de um representante do Conselho Executivo do mesmo.