Pequenos incidentes na entrada para a prova em escola de Coimbra

A Polícia foi esta quarta-feira obrigada a afastar um grupo de mais de duas dezenas de manifestantes que apelava ao boicote à prova de avaliação na entrada da Escola Dona Maria II, em Coimbra, para que os professores pudessem entrar.


Os docentes conseguiram entrar com a ajuda da Polícia de Segurança Pública (PSP), que afastou um grupo de professores e estudantes universitários sentados em frente da Escola Secundária Dona Maria II e que gritavam "boicote", entre outras palavras de ordem.

Flora Domingos, professora, sentada junto do portão de entrada, queixou-se de um polícia a ter magoado e pisado.

"Esta prova não faz sentido nenhum. É uma prova de exclusão", afirmou à agência Lusa Fernando Alves, docente que decidiu não se inscrever no teste exigido pelo Governo para os professores contratados com menos de cinco de serviço e que recebeu o aval dos sindicatos de professores afetos à central sindical UGT.

Na Escola Secundária Avelar Brotero, também em Coimbra, tudo correu dentro da normalidade, com sindicalistas a darem autocolantes e panfletos aos professores que se dirigiam para a prova de avaliação.

Adriana Fernandes, a 60 dias de ter cinco anos de serviço, foi fazer a prova a essa escola, considerando a mesma "ridícula" e uma forma de "descredibilizar os docentes".

"Já se fecharam tantas portas que não posso ficar de fora do concurso", contou à agência Lusa a professora, que está com "um horário vergonhoso de sete horas".

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