O norte-americano, nascido e registado nascido Robert Francis Prevost, afirmou mesmo que "em diversos países, a Igreja (Católica) é vítima de serviços de inteligência que agem com intenções maliciosas, restringindo assim sua liberdade".
O religioso, que possui também cidadania peruana, fez estas declarações ao receber uma delegação dos serviços secretos de Itália, afirmando que "esses riscos devem sempre ser avaliados e exigem altos padrões morais, especialmente para aqueles que se preparam para realizar" esse tipo de trabalho.
Leão XIV avisou que, com a chegada de novas tecnologias, “cada vez mais avançadas”, há “maiores oportunidades, mas ao mesmo tempo” grande exposição “a perigos constantes".
“A troca maciça e contínua de informação exige que sejamos vigilantes e críticos em relação a diversas questões vitais: a distinção entre a verdade e as notícias falsas, a exposição indevida da vida privada, a manipulação dos mais vulneráveis, a lógica da chantagem e a incitação ao ódio e à violência”, disse.
Para o papa, “em certas circunstâncias difíceis, quando o Bem comum parece mais importante do que qualquer outra coisa, corremos o risco de esquecer essa exigência ética e, portanto, nem sempre é fácil encontrar um equilíbrio”.
Prevost frisou ser " necessário estabelecer limites, baseados na dignidade humana, e permanecer vigilante contra as tentações às quais um trabalho” como o dos agentes secretos e garantir que "a proteção da segurança nacional garanta sempre os direitos dos indivíduos, sua vida privada e familiar, a liberdade de consciência e de informação, e o direito a um julgamento justo".
