Autor: Lusa / AO online
Numa reunião consultiva realizada sábado, no Cairo, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) decidiu manter a sua produção actual mas também "tomar qualquer medida suplementar" para estabilizar o mercado "em 17 de Dezembro", indicou Chakib Khelil, o ministro do Petróleo argelino e presidente do cartel até ao final de 2008.
O secretário-geral da OPEP, Abdallah el-Badri, foi ainda mais explícito ao afirmar que existe na organização "consenso geral para uma acção" favorável a uma baixa de produção, a decidir durante a próxima reunião de Orã.
A OPEP, que produz 40 por cento do petróleo mundial, confronta-se com um dilema: se não diminuir a sua oferta haverá excesso no mercado petrolífero o que conduziria a que os preços desçam ainda mais, uma situação contraproducente para os produtores.
Porém, reduzir a oferta faz os membros da organização correrem o risco de ver os produtores de fora da OPEP ganharem faixas de mercado à sua custa.
O secretário-geral, por conseguinte, apelou para os países de fora da OPEP participarem na redução de produção do cartel e indicou que o México, a Noruega ou a Rússia deveriam estar presentes na próxima reunião de Orã.
O secretário-geral da OPEP, Abdallah el-Badri, foi ainda mais explícito ao afirmar que existe na organização "consenso geral para uma acção" favorável a uma baixa de produção, a decidir durante a próxima reunião de Orã.
A OPEP, que produz 40 por cento do petróleo mundial, confronta-se com um dilema: se não diminuir a sua oferta haverá excesso no mercado petrolífero o que conduziria a que os preços desçam ainda mais, uma situação contraproducente para os produtores.
Porém, reduzir a oferta faz os membros da organização correrem o risco de ver os produtores de fora da OPEP ganharem faixas de mercado à sua custa.
O secretário-geral, por conseguinte, apelou para os países de fora da OPEP participarem na redução de produção do cartel e indicou que o México, a Noruega ou a Rússia deveriam estar presentes na próxima reunião de Orã.