Autor: Lusa/AO online
“A propósito da morte de Kadhafi na quinta-feira, as circunstâncias não são claras. Nós consideramos que um inquérito é necessário”, declarou aos jornalistas o porta-voz do Alto Comissariado, Rupert Colville, referindo-se aos vídeos que foram publicados na quinta-feira pelos «media».
“Devia haver um inquérito tendo em conta o que nós vimos ontem (quinta-feira)", insistiu.
Colville considerou que os “dois vídeos” da morte de Kadhafi são “muito inquietantes”.
O porta-voz não indicou quem devia encarregar-se do inquérito, recordando que o Conselho dos direitos humanos da ONU tinha mandatado este ano uma comissão de peritos para investigar a violência na Líbia.
O responsável defendeu que a morte de Kadhafi “põe um termo a oito meses de extrema violência e de sofrimentos para o povo líbio”.
O ex-líder, de 69 anos, a monte desde a queda de Tripoli em finais de agosto, foi capturado vivo na quinta-feira em Sirte, a 360 quilómetros a leste de Tripoli, e foi morto a tiro pouco depois, em circunstâncias ainda pouco claras.
Kadhafi foi o primeiro dirigente árabe a ser morto desde o início das revoluções árabes que contestaram os regimes autoritários na Tunísia, Egito, Líbia, Síria, Iémen e Bahrein.
“Devia haver um inquérito tendo em conta o que nós vimos ontem (quinta-feira)", insistiu.
Colville considerou que os “dois vídeos” da morte de Kadhafi são “muito inquietantes”.
O porta-voz não indicou quem devia encarregar-se do inquérito, recordando que o Conselho dos direitos humanos da ONU tinha mandatado este ano uma comissão de peritos para investigar a violência na Líbia.
O responsável defendeu que a morte de Kadhafi “põe um termo a oito meses de extrema violência e de sofrimentos para o povo líbio”.
O ex-líder, de 69 anos, a monte desde a queda de Tripoli em finais de agosto, foi capturado vivo na quinta-feira em Sirte, a 360 quilómetros a leste de Tripoli, e foi morto a tiro pouco depois, em circunstâncias ainda pouco claras.
Kadhafi foi o primeiro dirigente árabe a ser morto desde o início das revoluções árabes que contestaram os regimes autoritários na Tunísia, Egito, Líbia, Síria, Iémen e Bahrein.