Autor: Lusa/AO online
“Começa a haver mais hepatite B em Portugal pelos imigrantes” oriundos de Angola, China e Ucrânia, que têm prevalências do portador crónico superiores à portuguesa, com 10 por cento da população infectada, disse à agência Lusa Tato Marinho, que participa hoje na conferência “Prevenção da hepatite viral”, em Lisboa.
O encontro pretende chamar a atenção para os problemas das hepatites víricas que se estima afectarem 200 mil pessoas em Portugal, muitas das quais não sabem que têm a doença, afirmou o também secretário-geral da Sociedade Portuguesa de Gastrenterologia.
Sobre a hepatite B, o especialista afirmou que “o número de novos casos tem diminuído muito” devido à vacinação, que está incluída no Programa Nacional de Vacinação, mas defende que deve abranger mais pessoas.
“Portugal tem um programa muito bom para os recém-nascidos e adolescentes [10 aos 13 anos], mas faltam os adultos jovens que escaparam a este filtro e que deviam vacinar-se”, sustentou.
Tato Marinho alertou que as pessoas entre os 25 e os 50 anos são um grupo de risco de transmissão da doença por via sexual devido à frequente mudança de parceiros.
Para combater a doença, o especialista defende que os médicos receitem mais análises e recomendem mais vezes a vacinação nos adultos.
Quanto à hepatite C, referiu que não tem aumentado muito, lembrando que era um “problema muito grande nos toxicodependentes” devido à partilha de agulhas.
O encontro pretende chamar a atenção para os problemas das hepatites víricas que se estima afectarem 200 mil pessoas em Portugal, muitas das quais não sabem que têm a doença, afirmou o também secretário-geral da Sociedade Portuguesa de Gastrenterologia.
Sobre a hepatite B, o especialista afirmou que “o número de novos casos tem diminuído muito” devido à vacinação, que está incluída no Programa Nacional de Vacinação, mas defende que deve abranger mais pessoas.
“Portugal tem um programa muito bom para os recém-nascidos e adolescentes [10 aos 13 anos], mas faltam os adultos jovens que escaparam a este filtro e que deviam vacinar-se”, sustentou.
Tato Marinho alertou que as pessoas entre os 25 e os 50 anos são um grupo de risco de transmissão da doença por via sexual devido à frequente mudança de parceiros.
Para combater a doença, o especialista defende que os médicos receitem mais análises e recomendem mais vezes a vacinação nos adultos.
Quanto à hepatite C, referiu que não tem aumentado muito, lembrando que era um “problema muito grande nos toxicodependentes” devido à partilha de agulhas.