O novo regulamento, que tem ainda de receber a concordância dos Estados-membros da União Europeia, também incentiva a inovação no sector dos têxteis e do vestuário e permitir que os consumidores beneficiem de produtos inovadores.

As peles de animais são várias vezes utilizadas como ornamento em peças de vestuário relativamente acessíveis, frequentemente importadas da Ásia.

Muitas vezes, os consumidores têm grande dificuldade em distinguir a pele verdadeira da pele falsa de boa qualidade.

Por outro lado, os fabricantes tingem e aparam frequentemente a pele verdadeira, o que faz com que seja menos óbvio para um olhar não treinado detetar que se trata de pele verdadeira.

As peles também podem representar um potencial perigo para a saúde das pessoas que sofrem de alergia à pele ou ao pelo de animais.

“A etiquetagem obrigatória dos produtos de pele deverá fornecer aos consumidores as informações necessárias para identificar produtos suscetíveis de serem prejudiciais à sua saúde”, conclui o Parlamento Europeu.