Açoriano Oriental
Beirute/Explosões
Não há conhecimento de portugueses entre vítimas

O ministro dos Negócios Estrangeiros confirmou esta quarta-feira à Lusa que, até ao momento, não há informação de portugueses entre as vítimas das explosões em Beirute, admitindo que ainda falta contactar parte dos inscritos no registo consular.

Não há conhecimento de portugueses entre vítimas

Autor: Lusa/AO Online

“À hora em que falamos [cerca das 11h30], não temos, felizmente, notícia de nenhum português que tenha sido vítima destas explosões”, afirmou Augusto Santos Silva.

“Nenhuma informação nos chegou até agora, seja através da embaixada de Portugal no Líbano, que é a embaixada em Nicósia, quer através do cônsul honorário de Portugal em Beirute, quer através do gabinete de emergência consular”, acrescentou.

Segundo o ministro, a embaixada de Portugal contactou já os cerca de 40 portugueses inscritos no registo consular, uma dezena dos quais responderam, “todos eles indicando que não tiveram nenhum problema físico”.

Além disso, o gabinete de emergência consular recebeu “um pedido de apoio para aceleração da concessão do visto à mulher libanesa de um cidadão português para que eles possam voar para Portugal”, adiantou Santos Silva, garantindo que o pedido será processado.

“E também temos notícia de pessoas cujo apartamento foi muito atingido, embora elas não tivessem sofrido nenhuma espécie de dano porque se encontravam no estrangeiro”, concluiu.

O ministro dos Negócios Estrangeiros expressou ainda solidariedade de Portugal com o Líbano e o seu povo, adiantando que participará no plano de apoio da União Europeia.

“Renovamos a expressão da nossa solidariedade com o povo e o Estado libanês por ocasião desta tragédia que se abateu sobre o país e que causou tantas vítimas e vultuosíssimos estragos materiais”, afirmou o ministro dos Negócios Estrangeiros, em declarações à Lusa.

De acordo com Augusto Santos Silva, Portugal, tal como os restantes membros da União Europeia, vai apoiar o Líbano através de um plano coletivo.

“O gabinete de crise da União Europeia está a assumir, naturalmente, a coordenação do apoio humanitário europeu e Portugal fará parte desse apoio”, disse.


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