Autor: Lusa/AO Online
“Vamos ver se conseguimos responder a essas questões. Já respondemos, em tempos, com a abertura de um curso especial e estamos a analisar a situação”, disse aos jornalistas Alberto Martins no final da assinatura de um protocolo entre a Direção Geral da Reinserção Social e o Gabinete para a Resolução Alternativa de Litígios.
O ministro da Justiça adiantou que “é um facto” que juristas estejam a ser designados pelo MP para fazerem o trabalho de magistrados, correspondendo a “carências que hoje existem no Ministério Público”.
Alberto Martins escusou-se a avançar se será aberto um novo concurso, afirmando: “É uma situação real à qual vamos tentar dar uma resposta”.
Questionado sobre as conclusões do relatório da associação europeia de magistrados (MEDEL), que serão apresentadas na terça feira e que apontam para "falta de disponibilidade" da Polícia Judiciária, o ministro da Justiça adiantou que “tem havido caminho muito positivo entre o MP e a PJ”.
“Tenho conhecimento, quer direto, quer público, que as reuniões que se verificaram são reuniões muito proveitosas”, disse, considerando a colaboração entre MP e PJ “uma exigência constitucional e essencial para a investigação criminal”.