Autor: Lusa / AO online
O conflito com a administração dos caminhos-de-ferro alemães (DB) já dura há quatro meses, mas foi a primeira vez que o Sindicato dos Maquinistas (GdL) convocou uma greve de mais de um dia, das 2:00 (1:00 em Lisboa) até às 8:00 de sexta-feira (7:00 em Lisboa).
A greve afectou milhões de passageiros que utilizam diariamente os comboios regionais para chegar aos empregos, e os comboios urbanos que ligam a periferia ao centro em grandes cidades como Berlim, Munique, Hamburgo, Estugarda, Frankfurt e Colónia.
Segundo informações do GdL, dos 20 mil maquinistas que existem na Alemanha 12.100 trabalham nos comboios regionais e urbanos, e os restantes nos comboios de longo curso e de mercadorias.
No entanto, 4.400 maquinistas dos comboios regionais e urbanos têm o estatuto de funcionários públicos, o que legalmente os impede de fazer greve, sobrando assim cerca de sete mil maquinistas.
Destes, cerca de 5.600 (80 por cento) são filiados no GdL e voltaram a aderir esta quinta-feira maciçamente à paralisação de trabalho, garantiu o sindicato.
A DB recusa-se a assinar um contrato colectivo separado com os maquinistas, sublinhando que este grupo profissional perfaz apenas cinco por cento dos 300 mil trabalhadores da empresa.
O GdL recusou a proposta da administração que prevê 10 por cento de aumento salarial e um prémio único de dois mil euros, mas também um aumento do horário de trabalho de oito horas por mês.
A DB já celebrou um acordo com os restantes ferroviários que prevê aumentos salariais de 4,5 por cento, a partir de Janeiro deste ano, e um prémio único de 600 euros.
Os maquinistas foram proibidos pelo Tribunal de Trabalho da Saxónia de estender a greve aos comboios de longo curso e aos comboios de mercadorias, o principal factor económico da DB, mas recorreram da decisão, e o recurso será julgado a 02 de Novembro.
Apesar de a Constituição Alemã consagrar o direito à greve, esta forma de luta pode ser limitada, como fez o referido tribunal, que invocou que a paragem dos 30 mil comboios que circulam diariamente na Alemanha seria "desproporcionada", porque paralisaria o país, e afectaria gravemente a economia nacional.
A greve afectou milhões de passageiros que utilizam diariamente os comboios regionais para chegar aos empregos, e os comboios urbanos que ligam a periferia ao centro em grandes cidades como Berlim, Munique, Hamburgo, Estugarda, Frankfurt e Colónia.
Segundo informações do GdL, dos 20 mil maquinistas que existem na Alemanha 12.100 trabalham nos comboios regionais e urbanos, e os restantes nos comboios de longo curso e de mercadorias.
No entanto, 4.400 maquinistas dos comboios regionais e urbanos têm o estatuto de funcionários públicos, o que legalmente os impede de fazer greve, sobrando assim cerca de sete mil maquinistas.
Destes, cerca de 5.600 (80 por cento) são filiados no GdL e voltaram a aderir esta quinta-feira maciçamente à paralisação de trabalho, garantiu o sindicato.
A DB recusa-se a assinar um contrato colectivo separado com os maquinistas, sublinhando que este grupo profissional perfaz apenas cinco por cento dos 300 mil trabalhadores da empresa.
O GdL recusou a proposta da administração que prevê 10 por cento de aumento salarial e um prémio único de dois mil euros, mas também um aumento do horário de trabalho de oito horas por mês.
A DB já celebrou um acordo com os restantes ferroviários que prevê aumentos salariais de 4,5 por cento, a partir de Janeiro deste ano, e um prémio único de 600 euros.
Os maquinistas foram proibidos pelo Tribunal de Trabalho da Saxónia de estender a greve aos comboios de longo curso e aos comboios de mercadorias, o principal factor económico da DB, mas recorreram da decisão, e o recurso será julgado a 02 de Novembro.
Apesar de a Constituição Alemã consagrar o direito à greve, esta forma de luta pode ser limitada, como fez o referido tribunal, que invocou que a paragem dos 30 mil comboios que circulam diariamente na Alemanha seria "desproporcionada", porque paralisaria o país, e afectaria gravemente a economia nacional.