Autor: Lusa/AO Online
Em declarações aos jornalistas, após uma reunião com a administração do Hospital Divino Espírito Santo (HDES), em Ponta Delgada, Clélio Meneses realçou o reforço do número de médicos de família em São Miguel.
“Em São Miguel, contratando os médicos de família nos procedimentos que estão a ser concluídos, ficaremos com mais de 95% da população abrangida por médico de família, o que é um avanço muito grande”, declarou.
Sem adiantar prazos para a contratação daqueles médicos, o secretário Regional da saúde do executivo PSD/CDS-PP/PPM especificou, contudo, que tal vai acontecer “garantidamente" até ao final do ano.
“Concretizando-se os processos de contratação neste momento em curso, estamos a falar de uma questão de meses. Não quero adiantar [prazos] porque pode haver alguma reclamação”, reforçou.
Clélio Meneses destacou ainda o investimento de 2,3 milhões de euros “só em equipamentos” para o HDES, ao abrigo do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), que vai “permitir a renovação e a atualização” da unidade de saúde.
“Relativamente ao HDES estão previstos cerca de 2,3 milhões de euros e metade desse valor já está em processo de curso. O que significa que até ao final do ano, em princípio, metade desse valor já está adjudicado”, assinalou.
O secretário regional reconheceu que “continuam a existir grandes problemas estruturais ao nível do financiamento e de recursos humanos” no hospital de Ponta Delgada, mas enalteceu o trabalho do atual executivo açoriano que tomou posse em novembro de 2020.
Segundo disse, enquanto a nível nacional “todos os dias estão a sair profissionais” do serviço público de saúde, na região, nos últimos 18 meses, passaram a existir “mais profissionais de saúde”, “mais consultas” e “mais cirurgias”.
“Só no HDES existem mais cerca de 14 enfermeiros do que existiam há um ano e meio e mais 25 médicos do que existia há um ano e meio. Estamos num movimento contrário àquilo que se passa a nível nacional e, também por isso, é que temos esses melhores resultados”, insistiu.
Quanto
à pandemia de covid-19, o governante considerou que a “situação está a
normalizar-se”, não exigindo “cuidados específicos para o início do ano
letivo”.