Autor: Lusa/AO Online
Segundo um comunicado do Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus, os passageiros terão de comprovar que já receberam pelo menos duas doses de vacinas contra a Covid-19 há pelo menos 14 dias e que a última dose foi administrada, no máximo, há sete meses.
Em alternativa, os viajantes poderão apresentar um certificado médico a confirmar que não podem receber a vacina contra a Covid-19.
As pessoas vindas de Hong Kong terão ainda de submeter-se a uma quarentena de 14 dias dentro de um quarto de hotel, um período que sobe para 21 dias para passageiros vindos de Taiwan.
A partir de 21 de fevereiro, Macau só permitirá a entrada de pessoas vindas da China continental sem certificado de vacinação.
A cidade já tinha imposto, a 24 de janeiro, a exigência de um certificado de vacinação a “indivíduos provenientes de outras regiões fora da China”.
Aos viajantes da China continental, não é exigida quarentena ou certificado de vacinação, bastando a apresentação de teste negativo à covid-19.
Macau foi dos primeiros territórios a ser atingido pela pandemia, mas contabilizou apenas 79 casos, sem registar qualquer morte.
Assim como acontece na China continental, o Governo de Macau passou a não considerar os casos assintomáticos para efeitos de contabilidade dos casos registados.
A cidade, que tem seguido a política de zero casos de covid-19, impõe quarentenas de regresso que podem chegar a 28 dias dentro de um quarto de hotel e não permite sequer a entrada a quem teve Covid-19 nos últimos dois meses.
A
20 de janeiro, as autoridades de Macau anunciaram que, também a partir
de 21 de fevereiro, os funcionários e os alunos do ensino superior serão
obrigados a ter duas doses da vacina contra a Covid-19 para entrarem
nestas instituições.