Açoriano Oriental
Óbito/ Kofi Annan
Líderes mundiais falam de homem com contributo decisivo para paz

Vários líderes mundiais lamentaram este sábado a morte do antigo secretário-geral das Nações Unidas Kofi Annan, considerado um homem calmo, decidido e equilibrado, que deu um contributo decisivo para a paz global e será sempre recordado.

 Líderes mundiais falam de homem com contributo decisivo para paz

Autor: Lusa/Ao online

A primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, lamentou a morte de Kofi Annan, apontando que "contribuiu para fazer do mundo um lugar melhor".

"[Estou] muito triste pela morte de Kofi Annan. Desaparece um grande líder e um reformador das Nações Unidas, alguém que contribuiu de forma notória para fazer do mundo um lugar melhor", escreveu Theresa May, numa mensagem publicada na rede social Twitter.

O Presidente francês, Emmanuel Macron, também utilizou o Twitter para prestar homenagem ao antigo secretário-geral da ONU, salientando que nem "o seu olhar calmo e decidido, nem a força dos seus combates" serão esquecidos.

"A França presta-lhe homenagem", acrescenta Emmanuel Macron.

Para o presidente da Assembleia Nacional francesa, François de Rugy, "é uma grande figura da política internacional, do multilateralismo e das relações Norte-Sul que desaparece", conforme refere num texto igualmente publicado no Twitter, apelando para que todos se encarreguem de prosseguir "a sua obra de paz e de solidariedade mundial".

O porta-voz do Governo francês, Benjamin Griveaux, refere a morte de Kofi Annan numa mensagem naquela rede social que diz: "sem progresso, não há paz possível. Sem paz, não há progresso possível".

O primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, elogiou hoje, através de uma mensagem na sua conta do Twitter, o “grande humanista” que foi Kofi Annan e afirmou que, com perda do ex-secretário-geral da ONU, sobra o “seu legado para continuar a trabalhar a favor da paz, a segurança e reforçar a defesa dos direitos humanos”.

"Era um bom amigo com quem estive há somente algumas semanas", disse o antigo primeiro-ministro britânico Tony Blair.

O ministro dos Negócios Estrangeiros espanhol, Josep Borrell, lamentou a morte de Kofi Annan, prestando-lhe homenagem pela sua "contribuição para a paz mundial e a resolução dos conflitos no mundo".

Através do Twitter, Josep Borrel, que presidiu ao Parlamento Europeu entre 2004 e 2007, recorda o antigo secretário-geral da ONU que conheceu e com quem trabalhou, realçando a sua "qualidade humana".

Também líderes de outros países, além da Europa, estão a comentar a morte do Nobel da Paz em 2001, como o Estado do Gana, país de origem de Kofi Annan, ou o Presidente russo, Vladimir Putin, que diz admirar Kofi Annan pela sua sabedoria e coragem.

O Governo e o povo do Gana "estão profundamente tristes pela notícia da morte na Suíça, de um dos seus maiores compatriotas", diz no Twitter o Presidente Nana Akufo-Addo.

Também o antigo Presidente do Gana John Dramani Mahama disse que "Kofi Annan viveu bem e trabalhou para a paz global, a segurança e o desenvolvimento sustentável em tempos muito desafiantes. Um filho orgulhoso do Gana e de África".

Na Rússia, numa nota divulgada pelo Kremli, são transmitidas as condolências às Nações Unidas, à família do diplomata e ao seu país, o Gana. "Admirava sinceramente a sua sabedoria e coragem, assim como a sua capacidade para tomar decisões equilibradas, mesmo sob circunstâncias terríveis e críticas", refere Vladimir Putin, acrescentando que "os russos vão manter a memória dele para sempre".

O ministro dos Negócios Estrangeiros do Irão, Mohammad Javad Zarif, utilizou o Twitter para se referir à morte de Kofi Annan, um "querido velho amigo", que considera "um líder global superior e um inabalável campeão pela paz, justiça e cumprimento da lei".

O antigo responsável da ONU morreu hoje em Genebra, aos 80 anos, após uma curta doença, anunciou a fundação do ex-diplomata ganês num comunicado.

Teve o seu papel mais conhecido e reconhecido em todo o mundo durante os 10 anos que esteve à frente das Nações Unidas.


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