Autor: AO Online/ Lusa
"Vivemos tempos difíceis, mas isso não é novidade. Estamos habituados aos tempos difíceis e à crónica de uma morte anunciada", afirmou Artur Lima, líder do CDS/Açores, e candidato às eleições para a Assembleia Legislativa Regional, agendadas para 25 de outubro.
Numa ocasião em que a liderança do presidente do partido, Francisco Rodrigues dos Santos, está a ser alvo de críticas internas, Artur Lima, que é também 'vice' nacional apelou "apelar à união de todo o CDS" por um bom resultado nas eleições açorianas.
"Todos junto vamos para a frente", frisou, mostrando-se convicto de que o CDS vai conseguir "contrariar todas as sondagens".
"Precisamos de união, de força, para combater quem não tem princípios, quem não tem valores e quem não quer uma sociedade mais justa", realçou.
O dirigente falava no encerramento da escola de quadros da JP, que decorreu desde sexta-feira em Oliveira do Bairro, distrito de Aveiro, que marcou também a 'rentrée' política do CDS.
Antes de Francisco Rodrigues dos Santos subir a palco, também o presidente da JP pediu aos militantes que estejam "empenhados, unidos, juntos" para continuarem "a fazer do CDS a voz responsável, moderada".
Francisco Mota defendeu que "é necessário construtir pontes, fazer aproximações".
"Aqui podemos discordar, mas os nosso adversários não estão dentro de casa, estão lá fora", frisou, deixando o apelo: "para o CDS vencer amanhã, nós temos que estar juntos hoje".
Na ótica do líder da juventude democrata-cristã, se o CDS quer ser um "agente da mudança" não pode "pegar nos protagonistas do passado, e pensar que ao vestirem um novo fato são novos protagonistas".
"Uma mudança não se faz apenas mudando o fato, é preciso uma nova visão", advogou.