Autor: Lusa/AO online
“Os edifícios hospitalares portugueses têm um potencial de poupança significativo, na ordem dos 15 a 20 por cento, sem ser muito optimista”, salientou o especialista, em declarações à Lusa.
Na perspectiva de Paulo Pimentel, esta situação resulta, na maioria dos casos, de problemas relacionados com a antiguidade dos edifícios, mas também com a utilização de tecnologias ultrapassadas.
“A eficiência energética passa muito pela redução dos consumos de iluminação, pela utilização de aparelhos de climatização mais eficientes e por sistemas de gestão técnica centralizada”, afirmou.
Nesse sentido, revelou que, em Portugal, existem actualmente apenas três hospitais que utilizam sistemas de trigeração para produção de electricidade, calor e frio.
Trata-se dos hospitais Pedro Hispano, em Matosinhos, Garcia da Orta, em Almada, e S. Francisco Xavier, em Lisboa.
Paulo Pimentel, que falava à margem do colóquio “Como Poupar Energia nos Hospitais?”, frisou que o problema das elevadas facturas de energia das unidades hospitalares portuguesas passa também pela correcção dos tarifários, que “muitas vezes estão desajustados e desadequados em relação às necessidades”.
Ao nível das modernas tecnologias, a poupança de custos, segundo este responsável da Selfenergy, pode envolver a utilização de combinações de painéis solares térmicos (para aquecimento de água) e fotovoltaicos (para produção de electricidade), de unidades de cogeração, normalmente pilhas de hidrogénio e turbinas a gás.
Bastante distante ainda da eficiência energética encontra-se o Hospital S. João, no Porto, que, na perspectiva de José Pinheiro, director do Serviço de Instalações e Equipamentos, “é um desastre completo em termos de custos de energia”.
Segundo este responsável hospitalar, esta unidade de saúde, em média, paga mensalmente 170 mil euros de energia eléctrica e 800 mil euros para a aquisição de nafta para alimentar as caldeiras.
José Pinheiro admitiu à Lusa que “as tecnologias modernas são importantes para reduzir a factura energética”, mas defendeu que “primeiro é preciso educar as pessoas”.
Por outro lado, salientou a importância de preparar o edifício hospitalar para receber as novas formas de poupança de energia, alegando que “introduzir novas tecnologias sem estar preparado para as receber, é deitar dinheiro fora”.
Nesse sentido, o Hospital S. João está a implementar um vasto programa que inclui, entre muitas outras medidas, a renovação das 4.200 janelas do edifício e a mudança das 9.000 luzes para lâmpadas de baixo consumo.
A recuperação do vapor que não é utilizado na lavandaria para aquecer a água utilizada no hospital e a produção de energia eléctrica com recurso a gás natural constam também deste programa, que se vai prolongar até 2010, altura em que o hospital estará integralmente climatizado.
“Esperamos reduzir até 2010 cerca de 30 por cento da factura energética”, revelou José Pinheiro.
Na perspectiva de Paulo Pimentel, esta situação resulta, na maioria dos casos, de problemas relacionados com a antiguidade dos edifícios, mas também com a utilização de tecnologias ultrapassadas.
“A eficiência energética passa muito pela redução dos consumos de iluminação, pela utilização de aparelhos de climatização mais eficientes e por sistemas de gestão técnica centralizada”, afirmou.
Nesse sentido, revelou que, em Portugal, existem actualmente apenas três hospitais que utilizam sistemas de trigeração para produção de electricidade, calor e frio.
Trata-se dos hospitais Pedro Hispano, em Matosinhos, Garcia da Orta, em Almada, e S. Francisco Xavier, em Lisboa.
Paulo Pimentel, que falava à margem do colóquio “Como Poupar Energia nos Hospitais?”, frisou que o problema das elevadas facturas de energia das unidades hospitalares portuguesas passa também pela correcção dos tarifários, que “muitas vezes estão desajustados e desadequados em relação às necessidades”.
Ao nível das modernas tecnologias, a poupança de custos, segundo este responsável da Selfenergy, pode envolver a utilização de combinações de painéis solares térmicos (para aquecimento de água) e fotovoltaicos (para produção de electricidade), de unidades de cogeração, normalmente pilhas de hidrogénio e turbinas a gás.
Bastante distante ainda da eficiência energética encontra-se o Hospital S. João, no Porto, que, na perspectiva de José Pinheiro, director do Serviço de Instalações e Equipamentos, “é um desastre completo em termos de custos de energia”.
Segundo este responsável hospitalar, esta unidade de saúde, em média, paga mensalmente 170 mil euros de energia eléctrica e 800 mil euros para a aquisição de nafta para alimentar as caldeiras.
José Pinheiro admitiu à Lusa que “as tecnologias modernas são importantes para reduzir a factura energética”, mas defendeu que “primeiro é preciso educar as pessoas”.
Por outro lado, salientou a importância de preparar o edifício hospitalar para receber as novas formas de poupança de energia, alegando que “introduzir novas tecnologias sem estar preparado para as receber, é deitar dinheiro fora”.
Nesse sentido, o Hospital S. João está a implementar um vasto programa que inclui, entre muitas outras medidas, a renovação das 4.200 janelas do edifício e a mudança das 9.000 luzes para lâmpadas de baixo consumo.
A recuperação do vapor que não é utilizado na lavandaria para aquecer a água utilizada no hospital e a produção de energia eléctrica com recurso a gás natural constam também deste programa, que se vai prolongar até 2010, altura em que o hospital estará integralmente climatizado.
“Esperamos reduzir até 2010 cerca de 30 por cento da factura energética”, revelou José Pinheiro.