Genuíno Madruga diz que PS pode impedir na região "desgraça" vivida no continente

O navegador solitário Genuíno Madruga defendeu hoje a necessidade de eleger para a presidência do Governo dos Açores uma "voz que faça a diferença" e impeça que o arquipélago sofra a "desgraça" que se vive no resto do país.


 

“Creio que é chegada a hora de contribuir para que os Açores tenham uma situação diferente da que se vive no continente. Eu nunca virei a cara às tempestades e vou, dentro das minhas possibilidades, fazer o que for possível para que as ilhas dos Açores tenham o futuro a que todos temos direito”, afirmou Genuíno Madruga, mandatário da candidatura do PS pelo círculo do Faial, em declarações à Lusa.

Para o navegador solitário, que já realizou duas voltas ao mundo, “os açorianos têm direito a viver nas ilhas onde nasceram e não na emigração”, acrescentando que a eleição de Vasco Cordeiro para a presidência do executivo regional, permitirá ter “uma voz que faça a diferença e defenda os interesses dos Açores”.

Genuíno Madruga falava durante uma ação de campanha do candidato socialista no Mercado da Horta, onde Vasco Cordeiro destacou a importância do comércio tradicional para manter vivos os centros das localidades.

“O comércio tradicional é uma peça fundamental para que os centros das nossas cidades, vilas e freguesias se mantenham vivos”, afirmou Vasco Cordeiro, em declarações aos jornalistas, destacando ainda o papel que as culturas tradicionais podem desempenhar na criação de riqueza e emprego.

No quadro da sua proposta de um plano de recuperação do potencial produtivo dos Açores, o candidato socialista considerou que é importante “rentabilizar as culturas tradicionais da região e fazer com que sejam fonte de criação de riqueza e de emprego”.

Depois do mercado municipal, onde a cabeça de lista do CDS-PP pelo Faial, Graça Silveira, que também estava ali em campanha, se dirigiu a Vasco Cordeiro como “senhor presidente”, o candidato socialista deslocou-se ao Bairro da Pedreira, onde muitos moradores fizeram questão de o cumprimentar, alguns ‘vestidos a rigor’ com camisolas e bonés da campanha socialista.

Uma idosa de 85 anos, que veio à porta de casa para cumprimentar o candidato, assegurou que, a 14 de outubro, data das eleições regionais, “se não conseguir ir (à mesa de voto)", confia que alguém a levará para cumprir o seu direito cívico.

A outro morador, que se dirigiu ao candidato dizendo para não se preocupar porque as eleições “estão ganhas”, Vasco Cordeiro frisou que “ainda nada está ganho” e que “é preciso votar”.

“O senhor é bem grande”, comentou uma moradora, aparentemente surpreendida com a envergadura física do candidato socialista, que uns metros à frente encontrou um homem que disse ter sido “enganado” quando votou no PSD em anteriores eleições.

“Fui enganado, mas endireitei-me”, frisou, considerando que os social-democratas dos Açores “são da mesma raça dos que governam Portugal”.

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