Autor: Susete Rodrigues/AO Online
Inicialmente agendada para junho, a prova teve que ser adiada devido à pandemia, sendo que agora e reunidas que estão as condições de segurança, a prova irá desenrolar-se de acordo com as directivas regionais e internacionais, refere comunicado.
De acordo com o coordenador do Azores Trail Run, a principal preocupação
foi criar um plano de contingência, procurando encontrar as medidas a
tomar para adaptar a prova a esta nova realidade, tornando-a segura para
todos os envolvidos: “A organização elaborou um exaustivo plano de
contingência, definindo todas as medidas a tomar para realizar a prova
em segurança, tendo esse plano sido validado pela Autoridade de Saúde
Regional”, explica Mário Leal, citado no comunicado.
Desde a
limitação do número de participantes à obrigatoriedade de apresentação
de um teste negativo aquando do levantamento do kit do atleta, bem como a
inclusão de uma máscara no referido kit, o agendamento de horas
específicas para levantamento do material ou a possibilidade
pré-definida de um atleta levantar o material de vários colegas são
algumas das novidades, assim como voluntários com os devidos
equipamentos de proteção individual e desinfecções programadas dos
espaços.
Será ainda realizado um inquérito epidemiológico a cada
participante, o briefing presencial passará a ser online e o papel é
praticamente abolido do processo, com os formulários a serem solicitados
por via digital.
Durante a prova há, igualmente, novidades para
manter a segurança, como a criação de caixas de partida, a verificação
das temperaturas dos atletas, o uso de máscara obrigatório nos primeiros
200 metros e a existência de partidas segmentadas.
“Penso que
conseguimos montar um evento que, apesar de garantir a segurança e a
saúde pública, não perde a genuinidade e especificidade deste tipo de
provas, onde, mais do que perder ou ganhar, interessa o convívio entre
atletas e a camaradagem que se gera”, afirma Mário Leal.
Desta forma, a edição deste ano, do Extreme West Atlantic Adventure decorre em três etapas e em duas ilhas, num total de 70 km de aventura e história.
A primeira etapa, na sexta-feira, dia 18 de setembro, será um 'Km Vertical', a começar na Fajã Grande, ilha das Flores. O “KV Escadinhas do Céu” percorrecerca de 6,5 km até ao ponto mais elevado da ilha, o Morro Alto.
No segundo dia desta aventura, sábado, os atletas são convidados a navegar até ao Corvo. Esta etapa irá percorrer desde a pequena vila, passando pela Cara do Índio,até ao ponto mais alto da ilha. Daí, desce-se até ao Caldeirão, e percorre o perímetro da antigacratera vulcânica, regressando depois à vila.
Finalmente, no domingo e de volta às Flores, é altura de percorrer os 35 km do Extreme West Atlantic Trail, passando pela fajãs.