Autor: Paulo Simões/Miguel Bettencourt Mota
O tempo passa depressa e, de repente, estamos em 2019 e o Tremor
continua a agitar as ilhas açorianas. Alguma vez imaginaram que o
festival se viesse a tornar no que é hoje?
A resposta é não, não
esperávamos. Nós [António Pedro Lopes, editora Lovers & The
Lollypops e Agenda Yuzin] nunca trabalhámos com uma fórmula: o festival é
experimental e é elástico, no sentido em que ele é uma espécie de
plataforma laboratorial para nós experimentarmos, a cada ano, aquilo que
faz sentido dizer, implementar e aquilo que faz sentido do ponto de
vista de criar uma relação com a ilha e com as pessoas que estão na
ilha...Estamos sempre à procura daquilo que urge! Agora, são seis anos
de história, e o festival já mudou e deu muitas voltas.