Autor: Lusa/AO Online
Estas posições de Manuela Ferreira Leite foram assumidas numa intervenção durante o debate na generalidade do Orçamento do Estado para 2011, que foi aplaudida de pé pela bancada do PSD e que foi saudada com palmas pelo presidente do CDS-PP, Paulo Portas.
Respondendo a um pedido de esclarecimento do líder do Bloco de Esquerda (BE), Francisco Louçã, Ferreira Leite afirmou que "neste momento, não há outra solução, mais coisa menos coisa, medidas melhores, medidas piores" e reforçou depois que, em termos gerais, este Orçamento "é inevitável".
No seu entender, no entanto, falta um "alerta fundamental no discurso político, porque é isso que dá a dimensão da gravidade da situação em que nos encontramos", de que "o caminho da correcção do que está errado é um percurso longo e muito exigente, que não fica por 2013".
"A situação não se resolve em dois ou três anos. Mais, é preciso que se diga que para se chegar a bom termo, para que estes sacrifícios valham a pena, é preciso que não sejam desperdiçados em manobras políticas talvez convenientes mas intoleráveis. É tempo de as tentações partidárias cederem aos interesses nacionais. É tempo de olhar a realidade para a enfrentarmos com menos sofrimento e com resultados no futuro", acrescentou.
Respondendo a um pedido de esclarecimento do líder do Bloco de Esquerda (BE), Francisco Louçã, Ferreira Leite afirmou que "neste momento, não há outra solução, mais coisa menos coisa, medidas melhores, medidas piores" e reforçou depois que, em termos gerais, este Orçamento "é inevitável".
No seu entender, no entanto, falta um "alerta fundamental no discurso político, porque é isso que dá a dimensão da gravidade da situação em que nos encontramos", de que "o caminho da correcção do que está errado é um percurso longo e muito exigente, que não fica por 2013".
"A situação não se resolve em dois ou três anos. Mais, é preciso que se diga que para se chegar a bom termo, para que estes sacrifícios valham a pena, é preciso que não sejam desperdiçados em manobras políticas talvez convenientes mas intoleráveis. É tempo de as tentações partidárias cederem aos interesses nacionais. É tempo de olhar a realidade para a enfrentarmos com menos sofrimento e com resultados no futuro", acrescentou.