Autor: Lusa/AO Online
“Os nossos amigos no barco afirmaram que duas pessoas foram mortas e cerca de 30 ficaram feridas a bordo da embarcação Mavi Marmara”, declarou por telefone Serkan Nergis, da Fundação para a ajuda humanitária (IHH), ONG com sede em Istambul.
A mesma fonte acrescentou que as comunicações com o navio estão cortadas.
Entretanto, a rádio pública israelita anunciou hoje que a censura militar proibiu a divulgação de qualquer informação sobre os mortos e os feridos transferidos para hospitais de Israel após o ataque à frota palestiniana a caminho de Gaza.
Uma televisão israelita, a cadeia 10, avançou com a morte de pelo menos dez passageiros num incidente que envolveu um comando israelita.
A rádio pública indicou que dispõe de informações sobre a transferência de feridos para pelo menos um hospital israelita sem revelar mais pormenores.
Vários estabelecimentos hospitalares receberam ordem das autoridades para se prepararem para receber feridos.
A Turquia convocou o embaixador israelita em Ancara após o raid israelita, anunciou um diplomata.
“O embaixador (Gabby Levy) foi convocado para o ministério dos Negócios estrangeiros. Vamos transmitir a nossa reação nos termos mais firmes”, declarou o diplomata, que pediu o anonimato.
As informações de uma ONG turca envolvida nesta operação, segundo as quais duas pessoas foram mortas e cerca de 30 ficaram feridas no navio Mavi Marmara, “parecem ser exatas”, declarou o diplomata.