Diferenciação fiscal da região "é para manter"

A candidata do PSD/Açores à presidência do Governo Regional, Berta Cabral, prometeu esta segunda-feira que a diferenciação fiscal de 30% dos impostos pagos no arquipélago em relação ao continente "é para manter", porque "o PSD não está vinculado a nenhum memorando".


“O PSD/Açores não está vinculado a nenhum memorando de entendimento. Quem assinou o memorando é que não tem condições para garantir os 30% de diferencial fiscal”, afirmou Berta Cabral, comentando as declarações de Vasco Cordeiro (PS) que admitia manter essa diferença porque as contas da região estão equilibradas.

Questionada pelos jornalistas à margem de uma ação de rua na vila da Povoação, ilha de S. Miguel, Berta Cabral explicou que o PSD/Açores está “de mãos livres” para renegociar o memorando de entendimento assinado entre o Governo Regional e da República e para atenuar os efeitos das medidas negativas que possam afetar o rendimento das famílias no arquipélago.

“O diferencial fiscal é para manter nos Açores”, sustentou, lembrando que chamou à atenção em devida altura para o facto de estar em causa “uma machadada na autonomia” e que o Governo Regional socialista “não fez caso” disso.

“Eu bato o pé ao doutor Passos Coelho, mas nunca vi o Governo dos Açores bater o pé ao engenheiro Sócrates”, salientou.

Em causa está a diferença entre as taxas de IRS, IRC e IVA que são pagas no continente e nas regiões autónomas, cuja redução está prevista no memorando de assistência financeira internacional ao país.

Na reta final da campanha eleitoral Berta Cabral insistiu no pedido de uma “maioria clara” a 14 de outubro, alegando que os açorianos já perceberam que “para fazer a mudança os Açores têm de votar no PSD”.

“Não há outro partido que ofereça alternativa de Governo que não seja o PSD”, disse.

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