O técnico dos “encarnados” de Ponta Delgada mostrou-se resignado com a derrota “caseira” ante o Tondela na tarde de sábado, num encontro que considerou bastante equilibrado, frente a uma equipa “bem organizada” e com “capacidade para ter bola”. 

Em declarações aos jornalistas na conferência pós-jogo, Vasco Matos começou por justificar as alterações promovidas no onze inicial - entradas de Anthony Carter, Luquinhas e Diogo Calila - em função do rendimento e das especificidades da partida, reiterando a importância de se ter todo o grupo comprometido.

“Achámos que eram as melhores opções para este jogo. É aquilo que eu digo sempre: queremos trazer toda a gente para dentro daquilo que é a nossa ideia”, explicou.
O treinador natural de Lisboa prosseguiu, fazendo uma retrospetiva do jogo. “Acima de tudo, pode-se resumir à ineficácia da nossa equipa”, e elaborou. 

“Entrámos fortes [e tivemos] a primeira grande ocasião pelo Luquinhas, no minuto inaugural”. Depois, e em função das alterações operadas aos 40’  - saídas de Anthony Carter e Diogo Calila para entradas de Wendel Silva e Vinícius, respetivamente -, a equipa ficou mais “confortável” e foi capaz de “manter a bola na frente”, e isso traduziu-se nas “inúmeras oportunidades que criámos”, constatou. 

“Tentámos, mexemos, acrescentámos, tirámos jogadores, metemos mais gente na frente, criámos muitas situações, mas, infelizmente, não foi o nosso dia”, notou. 

Todavia, rejeitou prender-se a esta derrota e instou a equipa a “continuar a trabalhar e olhar para frente”.