Açoriano Oriental
Cristiano Ronaldo eleito o "Melhor das Champions"
O futebolista português Cristiano Ronaldo foi eleito o melhor jogador da edição 2007/2008 da Liga dos Campeões em futebol, que ajudou o Manchester United a conquistar, nomeadamente ao apontar oito golos.
Cristiano Ronaldo eleito o "Melhor das Champions"

Autor: Lusa/AO online
    O “7” do United, que já tinha sido escolhido como o melhor do ano em Inglaterra, foi o “rei” dos goleadores, tendo inclusive marcado na final: o United bateu o Chelsea no desempate por pontapés da marca da grande penalidade (6-5), após 1-1 nos 120 minutos.

    Na “lotaria”, Cristiano Ronaldo, presentemente lesionado, foi, curiosamente, o único jogador dos “diabos vermelhos” a falhar, mas John Terry escorregou quando poderia ter dado o título aos londrinos e, depois, Van der Sar deteve o remate de Nicolas Anelka.

    Depois de uma época sensacional, em que também ajudou o Manchester United a vencer a Liga inglesa, conquistando mesmo a “Bota de Ouro” (31 golos), Ronaldo é igualmente o mais forte candidato a vencer a “Bola de Ouro” e o prémio de jogador do ano da FIFA.

    Cristiano Ronaldo estreou-se na edição 2007/2008 da “Champions” em solo luso, mais precisamente no relvado do clube em que nasceu para o futebol, e fê-lo com um golo, o que valeu o triunfo ao Manchester United (1-0) sobre o Sporting, a 19 de Setembro de 2007.

    Um mergulho a desviar de cabeça um centro da direita, aos 62 minutos, valeu o primeiro triunfo do “onze” comandado pelo escocês Alex Ferguson e um pedido de perdão aos adeptos “leoninos”, que, em troca, lhe bateram palmas.

    Depois, o sucessor de George Best, Bryan Robson, Eric Cantona e David Beckham ficou em “branco” na recepção à AS Roma (1-0), mas compensou no jogo seguinte, ao “bisar” em Kiev (4-2), para, agora em Old Trafford, voltar a marcar aos ucranianos, agora um (4-0).

    À quinta jornada, Ronaldo voltou a defrontar o Sporting e, mais uma vez, decidiu o encontro: com o tempo a escoar, o extremo luso disparou um “rocket”, na marcação de um livre directo, e Rui Patrício nada pôde fazer para evitar o 2-1.

    Com o apuramento garantido, o “7” não defrontou o AS Roma, a fechar a fase de grupos, voltando em Lyon, onde não marcou: Ronaldo não poderia, porém, ficar dois jogos em “branco” e, para não variar, decidiu a eliminatória com os gauleses, ao marcar em casa (1-0).

    Seguiu-se o reencontro com os romanos e mais um golo, um grande golo: depois de um cruzamento da direita de Paul Scholes, Ronaldo, qual Jardel, “voou sobre o centrais” e cabeceou de forma imparável. O United trouxe a eliminatória ganha (2-0).

    Depois de descansar no segundo jogo dos “quartos”, o internacional luso foi, naturalmente, titular nos dois jogos das meias-finais, face ao FC Barcelona, mas as coisas não lhe correram bem, nomeadamente no Camp Nou, onde falhou uma grande penalidade.

    Ainda assim, o Manchester United rumou à desejada final de Moscovo, graças a um “nulo” fora e a uma vitória caseira por 1-0, selada com um “golão” de Paul Scholes.

    Na capital russa, a primeira “palavra” pertenceu a Cristiano Ronaldo, que apontou de cabeça o oitavo tento na prova. Com a ajuda dos “deuses”, Frank Lampark empatou, mas, depois, estes viraram-se para o United, que repetiu os títulos de 1968 e 1999.
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