Açoriano Oriental
Conservação da floresta para prevenir fogos "continua a tardar"
A aposta na gestão e conservação da floresta para prevenir os incêndios "continua a tardar", defendeu hoje a Quercus, que aponta o ordenamento como essencial, tal como a diversificação da paisagem, a educação cívica e a vigilância.
Conservação da floresta para prevenir fogos "continua a tardar"

Autor: Lusa/AO Online

Em comunicado, a associação ambientalista refere que, sete anos após "a catástrofe do verão de 2003, apesar de algumas melhorias no sistema de coordenação e combate aos fogos, "a aposta na prevenção continua a tardar para a gestão e conservação da floresta portuguesa" durante todo o ano.

Segundo os últimos dados da Autoridade Florestal Nacional, até 15 de agosto foram registadas 14 661 ocorrências, das quais 2449 incêndios florestais, que resultaram numa área ardida de 71 687 hectares.

Para a Quercus, "é difícil ordenar o que não se conhece", por isso defende ser "urgente" a elaboração de um novo cadastro da propriedade rústica para servir de base a uma política florestal que promova o associativismo e a gestão da estrutura minifundiária de grande parte da floresta do norte e centro do país.

As Zonas de Intervenção Florestal (ZIF), "ainda não estão devidamente operacionalizadas no terreno, devido em parte à burocracia associada e à falta de financiamento da gestão florestal".

O ordenamento florestal deve estar integrado nos planos municipais onde a necessidade de conter a dispersão urbanística nos espaços florestais deve ter "particular atenção".

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