Açoriano Oriental
Conselho Geral da Universidade dos Açores viabiliza reestrutação da academia
O Conselho Geral da Universidade dos Açores votou hoje, por maioria, a proposta da reitoria de reestruturação da academia em quatro faculdades.
Conselho Geral da Universidade dos Açores viabiliza reestrutação da academia

Autor: Lusa/AO Online

De acordo com o reitor da Universidade dos Açores, a reestruturação orgânica, iniciada há cerca de um ano, vai permitir “ganhar muita sinergia” entre professores que estavam, de forma individualizada, a funcionar em departamentos muito pequenos, agora agrupados.

Desta forma, João Luís Gaspar considera que a Universidade dos Açores vai ganhar mais massa crítica e maior e melhor oferta letiva, reduzindo-se ainda os órgãos de decisão, que passam de 122 para 52, espalhados pelos três polos (Ponta Delgada, Horta e Angra do Heroísmo).

João Luís Gaspar considera que a academia “deu um passo extremamente importante, decidindo uma reorganização mais leve, mais vertical, onde a descentralização possa, de facto, existir e as decisões possam ser tomadas de forma mais célere”, tendo recordado que todo este processo padece da aprovação do Governo da República.

“Aquilo que se passou no Conselho Geral (a votação) teve a ver com os princípios que o reitor deverá seguir na transformação e criação das faculdades, tal como ficou determinado”, declarou o responsável por aquele órgão da academia açoriana, em Ponta Delgada, no final do encontro.

O reitor da Universidade dos Açores, João Luís Gaspar, levou a 25 de novembro à reunião do Conselho Geral uma proposta de reestruturação interna, que assenta na criação de quatro faculdades, que se pretende que avancem já no próximo ano letivo.

Contudo, os conselheiros externos não votaram a mesma proposta porque não tinham emitido parecer, pelo que houve necessidade de repetir hoje a votação.

O presidente do Conselho Geral justificou a repetição da votação porque havia a necessidade de votar também uma deliberação para que o proposto pela reitoria “tenha valor e possa ser usado” pelo reitor como "meio válido" para que o Ministério da Educação, que tutela a academia açoriana, aprove as suas pretensões.

José Brás afirmou que os conselheiros externos da Universidade dos Açores não votaram a 25 de novembro a proposta de reestruturação apresentada pelo reitor porque “houve uma falha de comunicação”, derivada do facto de ter “havido muita discussão dos pontos que estavam em análise” na reunião.

“O parecer dos conselheiros foi de acordo com a maneira como foi conduzida esta reestruturação e como o reitor conseguiu a unanimidade de todos os órgãos da universidade para que essa reestruturação possa ser feita, e que prevê uma racionalização de meios e, sobretudo, dá algum sentido à maneira como a universidade deve estar estruturada", afirmou José Brás.

 

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