Açoriano Oriental
Legislativas/Açores
Coligação que governa arquipélago reforça número de deputados pela região

A coligação PSD/CDS-PP/PPM reforçou no domingo a sua posição nas legislativas nacionais pelo círculo eleitoral dos Açores passando de dois para três mandatos, enquanto o PS perdeu um deputado e o Chega manteve o deputado eleito em 2024

Coligação que governa arquipélago reforça número de deputados pela região

Autor: Lusa/AO Online

Num círculo representado desde sempre no parlamento por cinco deputados, os sociais-democratas Paulo Moniz e Francisco Pimentel são reeleitos e fazem-se agora acompanhar no hemiciclo por Maria Nuna Menezes.

O PS/Açores consegue segurar Francisco César, líder do partido na região, sendo que Sérgio Ávila abandona a Assembleia da República.

Estas são as primeiras eleições desde que Francisco César assumiu a liderança da estrutura partidária e também a sua primeira derrota.

O Chega/Açores, que elegeu pela primeira vez para a Assembleia da República nas legislativas de 2024, quebrando a hegemonia social-democrata e socialista (apenas interrompida anteriormente pelo PRD, em 1985), fica representado por Francisco Lima.

A coligação PSD/CDS-PP/PPM, que governa os Açores e apenas no arquipélago concorreu com esta formação (o PPM não a integrou no restante território), conseguiu vencer em todas as ilhas, com exceção do Corvo (onde ganhou o PS).

Esta foi a primeira vez desde 2011 que uma candidatura liderada pelo PSD consegue eleger três dos cinco mandatos da região.

Nestas eleições legislativas antecipadas foram 230.305 os eleitores dos Açores que foram chamados às urnas (mais do que em 2024, quando estavam inscritos 230.082).

No sufrágio nacional de 2024, a coligação PSD/CDS-PP/PPM venceu no círculo eleitoral dos Açores, por onde também concorreram 13 forças políticas, com 39,84% dos votos. Seguiram-se o PS, com 29,18% e dois deputados, e o Chega com 15,76% (um deputado).

No domingo, a formação de direita atingiu os 32,26% da votação expressa, o PS assegurou 28,41% e o Chega atingiu os 15,91%.

Em branco votaram 4,21%, enquanto os nulos atingiram os 0,90% e a abstenção foi de 57,12%.

Nos 16 atos eleitorais ocorridos desde 1979, o PSD foi o partido mais votado em nove (1979, 1980, 1983, 1985, 1987, 1991, 1995, 2002 e 2011) e o PS em seis (1999, 2005, 2009, 2015, 2019 e 2022), tendo empatado em 2024 (com dois eleitos cada).

O PS tinha tido os piores resultados em 1980, 1987 e 1991 (quando elegeu apenas um representante e o PSD quatro) e o PSD em 1999, 2005, 2009, 2015, 2019 e 2022 (ao eleger dois deputados e o PS três).


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