Açoriano Oriental
Cinco freguesias das Flores reúnem domingo plenários de cidadãos
Os plenários de cidadãos que reúnem domingo em cinco das 11 freguesias das Flores, Açores, todas com menos de 150 eleitores, não alteram os executivos municipais eleitos, mas podem ter implicações na composição da Assembleia Municipal das Lajes.

Autor: Lusa /AO Online
Uma semana depois das eleições autárquicas, as freguesias da Fajãzinha (86 eleitores), Mosteiro (40) e Lajedo (95), no concelho das Lajes, e Cedros (118) e Caveira (67), no concelho de Santa Cruz, vão eleger os seus presidentes de junta em plenários de cidadãos.

A situação destas cinco freguesias das Flores, que são os únicos casos nos Açores em que a eleição dos órgãos autárquicos é feita em reunião de cidadãos, não vai alterar a votação para as câmaras das Lajes e de Santa Cruz, mas poderá provocar alterações na composição da Assembleia Municipal das Lajes.

Neste concelho, o PSD, que tem maioria na câmara, poderá perder a maioria na Assembleia Municipal se os autarcas que forem eleitos nos plenários de cidadãos representarem outros partidos.

A votação nos plenários de cidadãos faz-se através de voto secreto, mas, em vez dos habituais boletins para a Assembleia de Freguesia com os nomes dos partidos concorrentes, os eleitores recebem um boletim com a composição de cada lista que se apresentar a sufrágio durante os plenários de cidadãos.

Terminada a votação, os votos são contados à frente de todos os eleitores presentes, sendo a lista mais votada eleita para presidir à Junta de Freguesia.

Embora não sejam eleitos através do mesmo método que os restantes autarcas do país, os presidentes de junta das cinco freguesias mais pequenas da ilha das Flores terão os mesmos direitos e a mesma legitimidade que qualquer outro autarca, incluindo a presença e votação nas respectivas Assembleias Municipais.
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