Médio Oriente

China pede cessar-fogo efetivo em Gaza após novo ataque israelita

O governo chinês pediu que o cessar-fogo na Faixa de Gaza entre em vigor “efetivo”, após novo ataque das Forças da Defesa de Israel (IDF, na sigla inglesa) ter feito cinco mortos, incluindo duas crianças e duas mulheres



O porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da China, Lin Jian, lamentou o sucedido num campo de refugiados em Khan Yunis (sul do enclave palestiniano), comentando que "a situação em Gaza continua frágil".

Lin frisou a importância do cessar-fogo "para aliviar a crise humanitária e restaurar a Paz e a estabilidade regional o mais rápido possível".

As IDF anunciaram terem efetuado o bombardeamento em causa como retaliação ao ataque contra as suas tropas na região de Rafah, no qual cinco soldados israelitas ficaram feridos.

Para o grupo radical islamista palestiniano Hamas, o ataque "constitui um claro crime de guerra" e uma "violação do acordo de cessar-fogo".

O presidente chinês, Xi Jinping, declarou após reunião em Pequim com o homólogo francês, Emmanuel Macron, que ambos os países vão trabalhar em conjunto rumo a "uma solução abrangente, justa e duradoura" no Médio Oriente, acrescentando um apoio de 100 milhões de dólares (85,8 milhões de euros) na reconstrução de Gaza.

O bombardeamento israelita, que ocorreu perto do hospital de campanha Kuwaiti, provocou ainda ferimentos em 30 palestinianos, sendo que muitos dos residentes nas tendas eram funcionários do hospital e respetivas famílias, embora não se saiba ainda se constam entre as vítimas, informaram as mesmas fontes à agência de notícias espanhola EFE.


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Das 50 vagas disponibilizadas para os hospitais e centros de saúde, apenas 31 foram preenchidas. Medicina Geral e Familiar tinha 22 lugares, mas só irá receber 12 internos. Sindicato diz que especialidade não é atrativa pela carga de trabalho