Autor: Lusa/AO Online
“Uma coisa muito importante que precisamos nos Açores, por sermos nove pedaços descontínuos de terra, é de ter um verdadeiro incentivo à fixação de enfermeiros. No passado, fez-se alguma coisa de positivo, mas depois descuidou-se”, afirma José Pacheco, citado em nota de imprensa.
Para José Pacheco, que esteve reunido com o Sindicato Democrático dos Enfermeiros de Portugal (Sindepor), é necessário “criar um incentivo para a fixação” dos enfermeiros na região, especialmente nas ilhas mais pequenas ou mais despovoadas.
“Há problemas que se arrastam há mais de 20 anos que carecem de uma rápida resolução, sob pena de se prejudicar os cerca de dois mil enfermeiros que trabalham nos Açores”, alerta.
O deputado refere que existem enfermeiros em algumas ilhas do arquipélago que “têm 300 feriados para gozar de folgas, devido à impossibilidade de serem substituídos”, mostrando-se “disponível para trabalhar com o Governo Regional, seja ele qual for, no sentido de encontrar soluções”.
“Se os enfermeiros não forem bem tratados, os açorianos não podem estar à espera de ter um bom tratamento”, salienta.
O também líder do Chega nos Açores defende ainda que os incentivos aos enfermeiros não podem “servir para guerras políticas”, uma vez que “são as populações as mais prejudicadas com este tipo de situações”.