Autor: Lusa/AO online
“Eu fui ao local. O que soube é que cerca de 100 pessoas foram enterradas vivas e não há qualquer hipótese de terem sobrevivido”, disse o ministro, Mahinda Amaraweera, por telefone, à agência de notícias francesa, AFP, depois de se ter deslocado ao local da catástrofe, na região oriental de Koslanda.
Segundo o responsável governamental, a missão de busca e salvamento levada a cabo por militares transformou-se agora em operação de recuperação de cadáveres.
Amaraweera sublinhou que a utilização de maquinaria pesada tem de ser feita com precaução, porque as elevações circundantes se encontram instáveis.
“Inicialmente, calculámos o número de desaparecidos em 300, mas a maioria deles estava na escola ou no trabalho”, indicou.
O chefe militar da região, o Major General Mano Perera, disse que 302 pessoas, incluindo 75 crianças em idade escolar, cujas casas foram destruídas pelo deslizamento de terras, estão a receber ajuda em duas escolas da área.
O deslizamento de terras ocorreu a uma hora em que a maioria das pessoas se encontrava no trabalho e as crianças já estavam na escola, e apenas os mais idosos e os bebés se encontravam em casa.
De acordo com o oficial cingalês, cerca de 500 militares foram destacados para a área para realizar as buscas das vítimas.