Política

CDU propõe rejeição do memorando de entendimento

O líder do PCP/Açores e candidato nas eleições regionais de 14 de outubro, Aníbal Pires, anunciou hoje que vai propor a rejeição do memorando de entendimento assinado entre os Açores e Lisboa, para tentar recuperar a autonomia.


Numa conferência de imprensa realizada na vila das Velas, ilhas de São Jorge, o dirigente comunista lembrou que os partidos responsáveis por aquele acordo (o PS nos Açores e o PSD e o CDS em Lisboa), limitaram a capacidade do arquipélago de se proteger das políticas de austeridade. Recuperar a "plena Autonomia dos Açores", rejeitando o Memorando de Entendimento entre o Governo Regional e o Governo da República, "é a questão política central que se coloca neste momento a todos os açorianos", frisou Anibal Pires. Para o dirigente comunista, esse memorando de entendimento “não tem qualquer espécie de validade jurídica, embora na prática, impeça o Parlamento açoriano de adotar medidas que possam "minimizar os roubos feitos pelo Governo Central". Por essa razão, os comunistas açorianos assumem o compromisso de apresentarem na Assmbleia Legislativa dos Açores, no primeiro dia da próxima legislatura, um projeto de resolução para rejeitar o Memorando de Entendimento entre os governos Regional e da República. Para Aníbal Pires, é imperativo recusar a chantagem dos partidos da troika, (PS, PSD e CDS), que pretendem por esta via, tal como fazem no Continente, forçar os açorianos a suportarem todos os sacrifícios que lhes queiram impor. No seu entender, sem a rejeição deste memorando, não haverá investimento, criação de emprego, nem qualquer espécie de melhoria da vida dos açorianos. O líder do PCP/Açores fez também um apelo a todos os açorianos para que lutem pelo futuro do arquipélago e deem mais força à CDU nas eleições legislativas do próximo dia 14. Esse voto será também a melhor forma de evitar maiorias absolutas por parte de qualquer um dos partidos que "querem vender ao desbarato a Autonomia dos Açores", lembrou o dirigente comunista. Aníbal Pires recordou que a Autonomia dos Açores foi, durante muitos anos, um instrumento decisivo para o desenvolvimento das ilhas e também para minorar os piores efeitos das políticas dos Governos da República.

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